Será que não percebes?

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Capítulo Dezessete

Nicolas narrando:

         Lara e eu ficamos muito próximos de uns meses pra cá e eu finalmente consegui fazer com que ela enxergasse de que estava errada. Fiz isso tanto pela minha irmã quanto para ela mesmo, que precisava conhecer a Verdade.

        Ouvi a campainha tocar e eu tinha quase certeza de que era ela, pois já estava no horário em que marcamos. Desci às escadas, ajeitei o cabelo com as mãos antes e abri a porta.

- Oi! - disse ela sorrindo.

Respondi com o mesmo e a abracei. Um abraço apertado e que deu pra sentir uma sensação bem forte entre mim e ela.

          Depois de eu já ter percebido isso e de que já estávamos um bom tempo ali, a afastei e ela abaixou a cabeça e ficou um pouco tímida.

- Érrr.... Entra. - a convidei.

- Seus pais estão? - ela perguntou.

- Só a minha mãe. Pode sentar, só vou chamar a Rachel e ver se o Guilherme já está vindo.

- Ok. - deu um risinho e sentou-se no sofá.

Passei pelo corredor da sala e balancei a cabeça, rindo. Essa mina já é gata, aí se converte, está com sede de aprender mais sobre a Bíblia e ainda fica tímida na minha frente... Assim me quebra!

          Subi as escadas e bati na porta do quarto da Rachel. Ela apareceu, então pegou o celular e digitou alguma coisa.

- Mensagem pro meu cunhado? - perguntei.

Ela me encarou e revirou os olhos.

- Se eu tivesse namorando...

- Está quase.

- Para de infantilidade, Nicolas.

- Ih, nem é. To jogando a real, o Guilherme é afim de tu desde.... Sempre.

- Tá, tá, vou fingir que acredito. - falou e esbarrou em mim pra passar.

PS: Guilherme abaixo.

        Rachel e Lara se cumprimentaram, então fui na cozinha, peguei o lanche que minha mãe tinha preparado e deixei na mesinha de centro

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        Rachel e Lara se cumprimentaram, então fui na cozinha, peguei o lanche que minha mãe tinha preparado e deixei na mesinha de centro. Enquanto esperávamos o Gui, ficamos conversando e apresentei minha mãe para a Lara, que ficou corada ao ouvir um elogio dela. Nunca, tipo, nunca eu pensaria que ela, a garota que parecia ser nojenta, nariz em pé e ignorante, ficaria tímida ao ouvir elogios ou um abraço BOM!

        Guilherme chegou abrindo a porta sem chamar, até porque já é de casa e sabia que estávamos o esperando. Primeiro ele falou com a Rachel, a cumprimentou com um beijo na bochecha, apertou minha mão e a da Lara e deu um beijo na minha mãe, que é sua madrinha.

Vida de uma Adolescente Cristã IIWhere stories live. Discover now