Cap. Cinco

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Emma

Depois daquela noite entre Damian e eu na cozinha, com a embaraçosa interrupção de Rachel ao final, manter distância dos dois se tornou a missão número um para mim.

Óbvio que o destino insistia em cruzar os nossos caminhos, mas me mantive firme em meu propósito. Então, embora ele fizesse questão em ser gentil e solicito, sempre me perguntando sobre Max ou o trabalho; eu permaneci o mais fria possível. Não porque não quisesse conversar com ele ou saber como havia sido o seu dia também, mas porque me aproximar de Damian seria como me atirar em uma fogueira bem acesa. E eu não queria me queimar. Não dessa vez.

Minha vida já era problemática o suficiente, não precisava nutrir sentimentos proibidos pelo namorado da minha melhor amiga, para complicar. Eu ergui um muro e me escondi atrás dele, disse a mim mesma que essa era a melhor solução, mas sentia uma pontada de tristeza no meu coração; meu bobo coração.

Agora estamos na semana do Natal, Rachel viajou para Nova Iorque, para passar o Natal com a família. Senti certo alívio por estar sozinha em casa e ficar livre dos olhares de Damian. Entretanto, uma pequena parte de mim sentia inveja de imaginá-los juntos, ele conhecendo a sua família. Que péssima amiga eu me tornei, afinal.

A rotina no trabalho estava extenuante e eu estava trabalhando algumas horas a mais que o comum, devido ao grande movimento do feriado que se aproximava e me sentia triste por ficar ainda mais tempo longe de Max.

Eu mal podia esperar pelos longos e maravilhosos dias de descanso que teríamos após o Natal. Seriam os primeiros dias de completo ócio em muito tempo e embora eu soubesse que passaria todas as festividades no sofá; não poderia estar mais ansiosa para fazê-lo.

Sim, eu não tinha grandes planos para o Natal, alias, eu não tinha plano algum. Layla continuou insistindo para que fôssemos cear com ela e a sua família, mas eu não me sentia à vontade invadindo um momento tão íntimo assim. E mesmo que ela sempre tenha sido tão doce e querida conosco; eu recusei.

Na manhã do dia vinte e quatro fui para o trabalho mais cedo e encontrei uma torta de maçã com meu nome, além de um lindo ursinho de pelúcia para o Max. Presentes da Layla é claro, ela me fez chorar.

Quando saímos do shopping à tarde, o estacionamento já estava quase vazio. Havia apenas alguns retardatários em busca de presentes de última hora.

Liguei para minha mãe assim que chegamos em casa. Ela estava super emocional sobre ficarmos separadas em uma data tão significativa, por esse motivo tentei não demonstrar minha própria tristeza, embora me sentisse tão melancólica quanto ela. Não tê-la ao meu lado em datas tão significativas era muito doloroso.

Conversamos por quase uma hora e ela me fez tirar fotos de Max com a roupa natalina que havia enviado pelo correio dias antes. Ele não gostou dos chifres de rena e ficou tentando tirar o chapéu o tempo todo... Foi fofo e essa foi a forma mais simples de estarmos perto, mesmo com tanta distância física entre nós.

Apenas Diga Que Me Ama/ Capítulos para degustaçãoWhere stories live. Discover now