Lisse...

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Olá pessoal, mais um pedacinho para vocês, perdoem se tiver erros, não revisei direito y.y, esse cap é dedicado com todo carinho a minha querida por seu aniversário. Parabéns Juliana que a parte do bolo que tenha a cereja seja meeeeu, rsrs brincadeira mas desejo de coração felicidades! Obrigada pela leitora maravilhosa que você é, sou sortuda por ter você comigo :*

A dor aumentava rapidamente a fazendo ver pequenos pontos luminosos como se a dor na nuca a estivesse fazendo ver fragmentos de estrelas.

Aumentava tão rápido que ela logo olhou preocupada para Inara e Ana, ia pedir a elas ajuda para voltar ao quarto, realmente não estava se sentindo bem. Mas elas tinham um semblante tão parecido com alguém com dor que ela desconfiou que elas sentiam o mesmo que ela.

Davi no centro não parecia melhor. Balançava a cabeça, apertava os olhos e esfregava a nuca. Lançando olhares preocupados para elas vez ou outra.

O dragão de Lisse pareceu sentir seu desconforto e respirando um pouco mais rápido do que de costume, ele a puxou para si com o rabo, com um pequeno movimento e sem nenhum esforço, ele a aninhou em seu corpo de modo protetor.

Ana e Inara também estavam aninhadas no corpo de seus dragões e eles fungavam em seus cabelos.

A dor de Lisse estava piorando e ela já não sabia mais para onde olhar, em uma olhada rápida para os quatro ela viu que eles percebiam que havia algo errado. Olhavam atentos e pareciam preocupados.

Mestre domador semicerrava os olhos tentando descobrir o que se passava, tentando compreender porque os dragões estavam agitados tentando protege-las em uma posição maternal como se as aninhassem em seus colos.

Lisse não conseguia mais raciocinar estava tendo pequenas convulsões, e cada vez que estava intensificando ela via que era levada para mais perto do seu dragão. Ele a aninhava ainda mais protetoramente, suas asas se fecharam a sua volta e agora ela estava praticamente sumida dentro daquele ninho.

Ele a protegia como se fosse um bebê dragão, tinha as asas em volta dela e o pescoço em sua frente. Ela estava tão apertada ali dentro dele que poderia chover que ela não se molharia sob sua proteção.

Começou a tremer desesperadamente, não sentia dor vindo de seu casulo de dragão. Era um fogo dentro de si que a fazia ter convulsão de dor. A dor vinha de sua alma, de seu coração, de sua cabeça e seus órgãos. Tudo internamente, ia derreter de dentro para fora. E tendo como última lembrança o alarde de vozes, os gritos de Délia e a agitação desesperada de seu dragão, ela perdeu os sentidos.

Vozes, gritos, frio e abandono era o sentimento que ela tinha quando teve um lapso de consciência antes de cair em um escuro doloroso novamente.

Tentava gritar, mas seus pulmões não liberavam o ar necessário para isso.

Estava em uma escuridão cheia de consciência, sabia que queimava, sabia que seus dragões travavam uma luta, ouvia os sons, mas não conseguia soltar uma única palavra, apenas tentava desesperadamente sair daquela escuridão. Conseguiu abrir a boca, mas logo novamente perdeu os sentidos.

Acordava agora com uma dor de cabeça excruciante. Estava deitada no campo enquanto tinha o seu dragão andando furioso de um lado a outro olhando ameaçadoramente para o grupo que tentava se aproximar.

Os outros dragões estavam ao seu lado fazendo uma barreira. Lisse moveu os olhos rapidamente vendo Ana, Inara e Davi deitados no chão.

Os dragões estavam de costas para eles e de frente para o grupo que agora eles viam como ameaça. Eles não permitiam se aproximassem os tratavam como inimigos.

Estavam todos ali, os outros domadores, os aprendizes, Délia, o capitão, o mestre ancião e o mestre da dança. Eles apenas gritavam seus nomes, mas não conseguiam se aproximar.

Lisse ainda estava tonta com a dor que a corroía, mas dessa vez não tão forte para que ela não conseguisse entender o que acontecia.

Ou pelo menos parcialmente, ela entendia que tinha acontecido algo com ela, Ana, Inara e Davi. Sabia que precisavam de ajuda, mas os dragões continuavam sem permitir a aproximação. Estavam fora de si protegendo os quatro como se fossem seus pequenos filhotes recém-nascidos. Ela não sabia se era assim que agiam com suas proles, mas sabia que os animais agiam assim com seus filhotes e eles faziam da mesma forma.

Sempre cheirando os cabelos de Lisse, seu dragão voltava rapidamente em movimento de ataque sempre que via um movimento de aproximação.

A tarde ia chegando. Deus! Estavam ali caídos o dia todo. Ela precisava confortar Délia que estava mortalmente apavorada e com os olhos inchados de tanto chorar. Precisava explicar que estava melhorando devagar, que já entendia e via o que acontecia.

Via que eles estavam o dia inteiro tentando chegar a eles, e no meio de toda aquela confusão ela viu algo mais, não eram três dragões, mas quatro.

Outro dragão estava ali, um enorme dragão verde. Tão lindo quanto os outros, e agindo de forma tão protetora quanto os outros. Mas porque ele estava ali? Teria sido por causa da presença dele que elas e Davi haviam tido aquele acesso de dor? Ou ele tinha vindo socorrer os outros dragões por instinto?

Lisse queria levantar, mas suas pernas não ajudavam. Ela tinha sofrido muito com a dor que sentira e estava exausta. Precisava pensar em algo e precisava de ajuda. Já fazia tempo que queria chamar seu dragão pelo nome que tinha escolhido para ele. Mas sempre receou que ele não aceitasse, mas não tinha como chama-lo pedindo sua ajuda se não fosse por um nome.

— Murdaz?

Ela tinha conseguido apenas sussurrar o nome que tinha escolhido para ele, duvidava que ele respondesse, ela nunca antes o tinha chamado pelo nome, então ele não podia entender que ela estava se dirigindo a ele. Mas talvez o apelo em sua voz, ou o esforço daquele ato chamou a atenção de seu dragão porque ele se virou atento para ela.

— Murdaz. — Ela repetiu um pouco mais alto. — Me ajude, preciso levantar.

Ele se aproximou dela respirando rapidamente pelo nariz, sua ira pelo instinto de proteção era visível, sua respiração liberava uma fumaça ardida e ocre. Ele estava ali e como que por mágica mantinha contida a acidez da fumaça. Como se conseguisse dominar isso com facilidade, soltou o ar limpo de suas narinas quando se aproximou dela.

Murdaz estava visivelmente nervoso, soltando sons estranhos como se quisesse conversar com ela. Eram como pequenos gorgolejos, ronrones e gemidos amorosos. O pobre animal estava apavorado.

rsr bom é isso por hoje espero que tenham gostado, deixem se votinho e me digam o que acharam, vou amar saber beijo amores até a próxima.

Sanoar 2-Guerreiros Alados- (DEGUSTAÇÃO)Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang