Capítulo XIII

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Estar livre para tocá-la novamente daquela maneira parecia surreal pra mim. Foram tantos dias, tantas horas, tantos minutos que eu esquecera completamente o quão bom era. Abrir os olhos não era um opção, tive medo de estar sonhando, e soltar seu corpo também não, pois se realmente fosse eu não me permitiria acordar. Quando eu unia meu corpo ao dela parecia que no mundo não existia mais ninguém além de nós. Era como se o tempo congelasse.

Deslizei uma de minhas mãos até sua nuca e acariciei a região entre seu pescoço e seu cabelo. Bea suspirou e eu senti uma vontade imensa de beijá-la, então por quê não!? Segurei seu seu cabelo entrelaçando meus dedos nos fios e inclinei sua cabeça para trás a fim de olhar em seus rosto. Não queria surpreendê-la com um beijo sem permissão e acaba estragando as coisas que haviam acabado de se concertar. Aproximei meus lábios lentamente dos dela, sem tirar meus olhos dos seus, a tensão estava fluindo até que...

-Nicolas, não...- Bea sussurrou e tentou se afastar.

Segurei seu pulso e a puxei de volta envolvendo-a novamente em meus braços.

-Diz pra mim que você não quer.- Sussurrei perto de seus lábios.

-Eu não quero.- Fechou os olhos fortemente.

-Olha nos meus olhos e diz que não quer.- Continuei sussurrando.

Abriu os olhos lentamente e eu pude ver suas pupilas dilatando olhando nos meus.

-Eu não...- Parecia insegura.

-Você não...- Segurei seu rosto delicadamente.

-Não consigo...- Suas mãos repousaram em meu pescoço.

Isso foi o bastante pra mim. Então a beijei da maneira mais intensa possível, como se uma trilha sonora de filme antigo tocasse em minha mente exatamente no momento em que o homem mau beija a mocinha pela primeira vez.

-Me responde uma coisa?- Ela sussurrou em meus lábios de repente.

-Claro!- Sussurrei de volta.

Segurando meu rosto ela afastou nossos olhares.

-O que você sente por mim?- Havia um brilho intenso em seu olhar.

-Visto que nunca fiquei assim por ninguém...- Minha respiração já se encontrava ofegante- Eu creio que te amo.

-É suficiente por enquanto.- Bea deslizou sua mão até minha nuca puxando meu cabelo.

-Senti muita falta disso.- Sorri.

Nos beijamos novamente, porém de um jeito romântico. Mas não durou muito tempo, eu não consigo bancar o tipo de homem certinho que espera até que mulher dê o sinal pra ele seguir em frente. Deslizei minhas mãos pelas costas dela e as coloquei por debaixo do seu vestido apertando com vontade aquela bunda maravilhosa. Bea sorriu, acho que gostou daquilo e eu continuei fazendo. Tirei meus tênis ali mesmo de pé, ela entendeu o recado e desprendeu o botão e abriu o zíper da minha calça, eu deixei cair e a chutei pra qualquer lugar. Mordendo o lábio ela sussurrou:

-Eu senti falta disso!- E apertou meu pau me fazendo sorrir.

-Quer matar a saudade?- Meus lábios deslizaram até o seu pescoço.

-Agora por favor.- Ouvi o sorriso em sua voz.

A conduzi até a cama e fiz se deitar sem parar de beijar seu pescoço e mordiscar o lóbulo de sua orelha, seu vestido já não cobria mais a calcinha preta de algodão que ela usava, dei uma pequena risada e deitei meu corpo por cima do dela. Fiquei completamente excitado e duro sentindo seu corpo quente tocando o meu. Posicionei meu corpo ao seu lado, pus meu braço acima de sua cabeça para me apoiar na cama e deslizei minha mão até a parte interna de sua coxa subindo até a calcinha. Olhei seu rosto e ela sorriu, suas bochechas estavam coradas, parecia até uma certa timidez quando mordia o lábio. Desci novamente até a coxa que estava quente a apertei. Ouvi mais um suspiro de Bea. Coloquei a mão novamente em cima de sua calcinha, assim comecei a acariciar levemente sua buceta. Bea cruzou as pernas e me olhou, eu franzi a testa sem entender o porquê.

Just be Mine | Livro I | Série "Mine"Where stories live. Discover now