Capítulo 12 - Dante

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"ESSA OBRA PODE-SE ENCONTRAR ERROS E TALVEZ FRASES SEM SENTIDO. ESTOU REPOSTANDO IGUAL FOI ESCRITA HÁ ANOS ATRÁS E SEM REVISÃO! ENTÃO NÃO RECLAMEM COM OS ERROS PRESENTES!"



CAPÍTULO 12 - POV DANTE

 – Entre!

– Senhor, a Senhorita Cortez já se encontra no aguardo!

  Albert me avisa da chegada de Elise e peço para deixa-la entrar, leva um bom tempo até ouvir duas batidas na porta e como não tem resposta ela entra, observo as suas roupas e vejo que é algo tão normal e simples. Uma calça preta que ficou bem justa em suas pernas, uma blusa azul escura que marcou bem sua pele e seus cabelos castanhos estão presos dessa vez em um rabo de cavalo não soltos como da última vez. Minha avaliação não foi percebida por ela pois parecia ter congelado ainda na entrada da porta, menos mal!

– Sente-se, Senhorita Cortez! – ela balança a cabeça saindo do seu mundo e senta em minha frente – Espero que já esteja hospedada corretamente aqui, Senhorita.

– Sim, Senhor Palmert, Albert já me mostrou o meu quarto, é lindo por sinal, obrigada! – Ouvindo sua voz outra vez, me faz odiar a mim mesmo por ter aceitado a ideia da Eleonora, ela é nova para isso.

Grande desculpa Dante, colocar a culpa na sua secretária!

– Não me agradeça. Como já conversamos antes, não vejo motivos por agora para discutir algo! – eu não entendo porquê estou nervoso ao falar com ela. – As crianças não terão aulas essa semana, Luke o de dez anos pode te ajudar a se familiar com eles, o Thomas tem sete anos e a Sophia tem quatro anos! – ao dizer ela se espanta, será que ela se esqueceu que havia dito as idades deles ontem?

– O mais velho tem dez, quantos anos o Senhor Palmert deve ter então?

Sua pergunta tenho certeza que não foi feita para mim, abro um sorriso sacana no rosto e a respondo.

– Tenho trinta e três anos, Senhorita Cortez! – seus olhos se arregalam e ela tampa a boca como se tivesse dito a pior coisa do mundo, achei intrigante.

– Pensei alto?

Apenas concordo tentando esconder minha diversão, acho que do jeito que está envergonhada é bem capaz de sair correndo se eu falar algo fora de rumo.

– Oh perdão Senhor, não é da minha conta! Droga! Maldita boca alta e aberta.

Juro que tentei mais não consegui segurar a risada que escapou, ela faz parecer uma simples pergunta em uma piada do século. Faz tanto tempo que não sei o que é rir sem ser forçado, ela me deixa confortável por mais estranho que pareça.

– Tudo bem, Elise! Acontece às vezes de pessoas pensarem alto, eu por exemplo às vezes penso alto. – digo algo para deixa-la menos constrangida e parece que funciona pois vejo que relaxou um pouco, e logo percebo o quão belo saiu o nome dela em minha boca. Elise!

– E quando as crianças vão acordar, Senhor?

– Bom, elas costumam acordar um pouco tarde quando não tem aulas, aqui! – abro a minha gaveta e entrego as folhas com os horários dos três que fiz ontem à noite para não a deixar perdida.

   Me levanto e coloco meu paletó, olho as horas e está quase na hora de ir na empresa, coloco a gravata e tento dá o nó nessa merda, como pode existir algo tão complicado? Sinto mãos macias me pararem e logo ajeitar um nó perfeito na gravata, me paraliso ao sentir seu toque e a encaro hipnotizado sem ter nenhuma reação, suas mãos suaves arruma o terno e ela parece vagar em seus pensamentos pois morde o lábio inferior – tentador – ela olha para cima com seus lindos olhos castanhos chocolate e me perco no seu olhar, suas bochechas ficam levemente em uma cor avermelhada e meus olhos escurecem na hora –  eu tenho que sair daqui rápido!

Uma Babá Inexperiente - Indisponível em SetembroOnde as histórias ganham vida. Descobre agora