Capítulo 13

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"ESSA OBRA PODE-SE ENCONTRAR ERROS E TALVEZ FRASES SEM SENTIDO. ESTOU REPOSTANDO IGUAL FOI ESCRITA HÁ ANOS ATRÁS E SEM REVISÃO! ENTÃO NÃO RECLAMEM COM OS ERROS PRESENTES!"

CAPÍTULO 13

— Não mamãe, eu juro que era de açúcar e não canela...

Viro para o outro lado da cama e murmuro algo, ouço risadas e abro um sorriso, é mamãe.

— Mamãe, juro que é doce...

— Que merda é essa que ela está falando, Luke?

— Vai saber, essa mulher é louca de pedra!

Meu nariz coça e mexo ele para aliviar, viro do outro lado e ouço uns murmuro, não me importo, estou confortável o suficiente para acordar agora....

— Cuidado, agora não!

Algo cutuca outra vez meu nariz e por impulso levo a mão para coçar e cacete....

Abro os olhos assustada e ouço a porta se fechar rapidamente com um baque.

— Seus moleques idiotas! — grito irritada, olho para minha mão e vejo que tem um tipo de tinta verde gosmenta. — Droga, será que isso sai?

Cheiro a minha mão e o cheiro é horrível "eu vou acabar com essas pestes", me viro olhando a bagunça que fiz e esses garotos vão se ver comigo.

Vou ao banheiro e tento tirar essa tinta horrível de mim, solto um grande suspiro e mentalmente digo para não exasperar, mas porra, é tinta VERDE!

Troco minha roupa e penteio meu cabelo o deixando solto dessa vez, assim posso disfarçar a tinta que pode ter ficado. Pelo menos o cheiro horrível eu consegui tirar. Saio do quarto batendo a porta com uma certeza... Esses moleques vão se ver comigo hoje, se é guerra que eles querem, guerra eles vão ter. Que venha a terceira guerra mundial pessoal!

— Que cara é essa, minha filha? — Mary olha para mim espantada quando chego na cozinha.

Até eu me olharia assim ao ver uma louca correndo, gritando e murmurando vários comentários não legais com essas pestes. Qual é, ontem estavam na paz e agora vem com essa merda de tinta verde?

— Nada Mary, nada!

Sento derrotada na cadeira da bancada da cozinha e Carlos coloca uma xícara de café em minha frente, dou um sorriso agradecendo e cheiro meu magnifico café.

Amo café bem quentinho.

Mal dou dois goles no meu milagroso café e alguém grita o meu nome pela mansão.

— ELISE!

Devo contar que quase cai da cadeira e que derrubei a xícara que se espatifou no chão? "Alguém aí avisa para esse doido que não se deve gritar quando eu ainda estou desligada!" Segurada na bancada com uma perna encima da cadeira e a outra me mantendo firme para não ter uma maravilhosa queda eu suspiro aliviada por manter o equilíbrio.

— Juro por minha mãezinha que está no céu que eu não fiz nada, eu juro que foram eles que fizeram...

Olho para cara de espanto em todos presentes na cozinha e vejo Luke que segura a risada. Vou bater nesse moleque.

— Você! — digo me levantando e apontando o dedo para o garoto que morreu o riso na hora. — Seu pentelho, vai se ver comigo...

— Elise, calma, querida!

— Calma é a santa Mãe, eu estou puta. Muito puta com esse pentelho e o outro! Era tinta verde... Verde Mary....

Olho quase chorando para ela, que segura um sorriso. Me viro para onde o pentelho estava, mas a criatura sumiu, suspiro irritada e me abaixo para pegar os cacos da xícara que deixei cair no susto.

Uma Babá Inexperiente - Indisponível em SetembroOnde as histórias ganham vida. Descobre agora