0.3 - Goodbye (?)

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Bradley

Não podia acreditar que aquele idiota estava defendendo aquela garota. Como ele mesmo disse, ele nem a conhece mesmo, só de vista, e acha que conhece aquela babuína melhor do que ninguém. 

Mas quer saber, não sei porque estou nervoso, Tristan foi apenas uma pessoa de festa, não influencia na minha vida de maneira alguma. Daqui a pouco eu esqueço isso e vai ficar tudo bem.

Estava descendo as escadas apressado, pois só precisava sair daquele lugar. Seria meu primeiro passo pra esquecer essa noite desastrosa.

Fui caminhando até a grama do quintal frontal da casa, procurando algo pra descontrair. Fui chutando umas latinhas, basicamente trabalhando como jardineiro por estar limpando toda aquela área.

Acabando, fui rodar o resto da casa e achei um almoxarifado; pensei em entrar, mas o som de pessoas — sim, não eram só duas — fazendo coisas estava bem alto, então não iria valer a pena. Minha virgindade é algo sagrado. Eu não tenho aquele pensamento do "Eu quero perder com alguém especial" ou "Só depois do casamento", claro que não, pra mim o sexo tem que ser bom, isso sim importa. Só que não to pronto, não ainda.

O meu mal é que sou curioso, então pus a mão na maçaneta e quando ia abrir, uma garota morena, olhos claros e estatura menor que a minha veio na minha direção. Quando a mesma me viu, parece que levou um susto e, confesso, eu ri.

Ficamos nos encarando por um tempinho, até ela ouvir o barulho vindo de dentro do almoxarifado e olhou para a minha mão na maçaneta. Logo, a garota arregalou os olhos e eu não entendi muito bem, mas olhei para a direção que os olhos dela seguiam. Era a minha mão na maçaneta. Senti minhas bochechas aquecendo violentamente e não sabia onde enfiar a cara.

— N-não é n-nada d-d-disso que vo-você tá pensando — Disse, envergonhado.

— Sem problemas, não vou te criticar — A garota dizia ainda com os olhos arregalados.

— E-eu juro! — Tirei a mão da maçaneta e fui me afastando de costas, até bater na parede. — Arrggh!

A garota pareceu se divertir com aquilo. Sua feição de assustada, passou para divertida. Quando a mesma viu que eu a observava, ela mudou a expressão, ficando séria.

— O que foi? — Ela perguntou.

— Você estava rindo de mim? — Semicerrei os olhos, desconfiado, mas ainda divertido.

— De maneira alguma, Brad. — Ela riu, mas virou o rosto me olhando totalmente assustada. Ela sabia meu nome. O que????. De repente, surgiu uma garota negra, mas era uma das garotas mais lindas que já vi na vida, assim como a garota a minha frente. Mas ela eu conhecia, era Normani Kordei, uma das garotas mais lindas de todo esse planeta, e também minha vizinha há 16 anos.

— Lauren, onde você estava? Vamos! Estamos atrasadas! — Normani disse e logo me olhou, arregalou os olhos e curvou um pouco o pescoço. — Oh, Brad. Há quanto tempo! Você está bem mais... gato?

— Obrigado. Você continua linda, como sempre foi. — respondi. Logo, me voltei a garota a minha frente. Então, o barulho do pessoal no almoxarifado foi muito alto e Normani me olhou assustada. — Estranho? É, eu sei — respondi e ela assentiu, com a expressão de quem diz "Okay, né?!". Voltei-me novamente a minha atenção para a garota. — Então, como sabe meu no...

— Eu tenho q-que ir. Tchau — A garota me interrompeu e saiu as pressas com Normani.

Fiquei parado por uns minutos, tentando entender aquela cena. Eu nem a conheço, meu Deus.

Desisti de tentar entender oque estava acontecendo e fui em direção a porta dos fundos, precisava ir embora daquele lugar maluco senão eu ia acabar ficando maluco.

Risk It All [tradley evanson] #EDITANDO #HiatusOnde histórias criam vida. Descubra agora