Capítulo Oito

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Anastásia

-- Sim... - Christian é quem responde. E aquele sorriso maldito já está de volta em seu rosto. -- E vocês se conhecem da onde? - Fala desconfiado. 

-- Moramos juntas na época da faculdade. - Kathe diz... -- Vão tomar um café com a gente? - Por favor digam não! Eu demorei duas horas para limpar a imagem desse maldito da minha cabeça, não estou afim de fazer isso de novo.

-- Não... 

-- Sim...

Christian e Elliot falam ao mesmo tempo. Elliot olha espantado para o irmão... 

-- Sim? - Elliot fala desconfiado, olhando em direção ao Christian, que olha para mim sem piscar.

-- Sim... Não vejo o porque de não aceitarmos o café, nenhum de nós dois quer chegar rápido na casa de nossa mãe não é mesmo? - Christian diz finalmente tirando os olhos de mim e olhando para o irmão. 

-- Se o rei do mau humor quer ficar, quem sou eu para falar que não? - Elliot diz se sentando já e chamando o garçom.

-- Bom pessoal, eu já estava indo tenho que encontrar o Fred... - Digo inventando qualquer desculpa para sair dali.

-- O Fred está aqui em NY também? - Kathe diz surpresa. 

-- Sim, meio que foi por causa dele quê voltei para os Estados Unidos... - Digo pegando minha bolsa. 

-- Nossa... Tenho muita vontade de conhecer ele, você tinha fotos espalhadas dele por todo canto naquele apartamento. - Kathe diz sorrindo. -- Bem diferente da relação que tenho com a minha irmã. - Fala diminuindo o sorriso. 

-- Ele é meu amorzinho! - Digo sorrindo largamente. 

-- Fred é seu irmão ou namorado? - Elliot, questiona enquanto bebe o café de Kathe. 

-- Irmão... - Respondo rindo. -- Mas, então gente eu tenho que ir fiquei de buscar ele no José. - Sinto Christian, voltar a me encarar e dessa vez com a cara mais fechada. 

-- José? Meu Deus... Temos que marcar um reencontro com todos e a Emma está aqui em NY também? 

-- Sim, José já era daqui né? Então quando terminou a faculdade voltou para a sua city... E a Emma recebeu proposta de uma galeria logo que saímos da faculdade e veio direito para cá. Mas, então pessoal o papo está bom, porém preciso ir mesmo. 

-- Uma pena... Mas vou te passar o meu número novo. - Kathe diz já anotando o seu número em um guardanapo. -- Me liga e vamos providenciar esse reencontro. 

-- Claro... Foi um prazer rever você. - Digo a abraçando. -- Tchau para vocês, desculpe não poder ficar mais tempo. - Digo já indo em direção ao caixa e evitando o olhar penetrante de Christian. 

-- Igualmente... - Os irmaõs Grey dizem juntos. 

Quando estou pagando, sinto a presença dele, do maldito atrás de mim. 

-- Mentir é feio sabia? - Ele fala praticamente em meu ouvido. 

-- Eu menti? - Digo baixo, muito baixo mesmo quase sem folego. 

-- Sim... - Responde simplesmente, e aquele sentimento de raiva dele volta a aparecer... 

-- E sobre o que eu menti? - Digo me virando para ele. Ficamos cara a cara novamente, nariz com nariz e aquela sensação de querer me jogar em seu pescoço, aparece novamente.  

-- Acho que você sabe sobre o quê mentiu... - Ele diz caminhando para fora da cafeteira. Quem ele acha que é? o rei d universo? Virando - me novamente, eu pego meu troco e saio atrás dele. 

-- Ei... - Digo alcançando ele mais para frente da onde se localiza a cafeteria que estávamos. 

-- Eu sabia que você iria vir atrás de mim... - Agora chega! 

-- Você se acha né? 

-- Eu não me acho, eu sou Anastásia... 

-- É o quê? Um grande babaca? - Se controla Anastásia.

-- Eu não sou um babaca por estar certo... E eu sempre estou certo ou seja eu nunca sou um babaca. - Maldito, metidinho, irritante, sexy... Aí esse homem me deixa louca. 

-- Aff... - Digo revirando os olhos. 

-- Eu odeio que revirem os olhos para mim... - Ele diz autoritário e avança um passo em minha direção. 

-- Sério? Vou anotar na minha lista de como irritar Christian Grey. - Digo irônica, também chegando um passo mais perto dele. 

-- Não mexa com quem sabe brincar Anastásia! - Ele diz sério e cessa o último vestígio de espaço que havia entre nós! Meu coração dispara e a minha única vontade nesse momento é que ele me beije. 

-- E quem aqui está brincando? - Falo encarando seus olhos, que estão olhando para a minha boca. Em fração de segundos, ele me puxa para uma espécie de "beco" e me prensa na parede. 

-- Eu não sei o quê eu estou fazendo, mas foda - se! - E com essa última frase. Ele coloca seu lábios sobre o meu e as nossas línguas se encontram rapidamente formando uma sincronia imediata. Uma de suas mãos esmaga ainda mais meu corpo contra a parede, enquanto a outra puxa o meu cabelo que está em um rabo de cavalo. Minhas mãos acaricia o pescoço dele fortemente, o puxado mais para mim. 

E parece que quanto mais intensificamos o beijo, mais queremos devorar um ao outro e mais perdemos o fio de razão que tínhamos. 

Mais uma vez eu pergunto... Senhor que poder é esse que esse homem tem sobre mim e as minhas emoções? 

Mas no momento, eu não quero saber não... Só quero aproveitar essa língua explorando a minha boca, como se fosse o mapa do tesouro. 


Pessoinhas... Espero que tenham gostado e se gostaram já sabem né?  DEIXEM SUAS ESTRELINHAS E COMENTÁRIOS ;)

Beijos Ana <3

     





O AcordoWhere stories live. Discover now