Já fazia dois dias que os piratas lutaram contra os portugueses, e desde então, Felicity e Heitor não tinham trocado uma palavra, até o presente momento. Tinha começado uma forte tempestade, aparentemente do nada. Os marujos faziam de tudo para mão perderem o controle do navio, Heitor e Felicity saíram ao mesmo tempo de suas cabines. Ao vê-lo, City perguntou:
- Como essa tempestade apareceu do nada? O céu estava limpo a cinco minutos atrás!
- Devemos ter entrado no mar de monstros! - gritou em resposta, por cima do som da tempestade.
- Mar do que? - gritou, segurando uma corda, para não se desequilibrar.
- Mar de monstros! - respondeu Heitor, também se segurando numa corda para não cair. - Onde habita mais de mil monstros, a maioria deles não vão nos atormentar, apenas causar tempestades desse tipo!!!
- E quais deles vão nos incomodar? - Felicity não tinha certeza de que queria ouvir a resposta.
Heitor olhou nos olhos dela e disse:
- Hidra. - ela se encolheu um pouco - Megalodon, - ela fechou os olhos e suspirou - Caribds e Squilla.
Nesse momento City riu.
- Vamos morrer, não vamos.
Heitor riu também.
- Vamos.
O mar estava revolto, varia sondes encharcavam o convés, a chuva era forte.
Depois da curta conversa que tiveram, ambos foram ajudar os outros marujos a controlar o navio, devo dizer que não adiantou muito.
Aurora estava em sua cabine, era melhor não se molhar.
Um tempo depois, a tempestade acalmou, mas não cessou por inteiro.
Os marujos estavam exaustos, Sebastian tinha encontrado pela primeira vez o significado de "trabalho duro". Todos pararam para descansar um pouco. Heitor e Felicity se sentaram lado a lado, até parecia que eram amigos.- Tínhamos mesmo que passar por esse mar de monstros? - perguntou a Sparrow.
- Sim, não tem outro caminho.
- Bom, pensa pelo lado positivo, essa tempestade serviu para acabar com a nossa briguinha, não é? - perguntou ela sorrindo.
Ele também sorriu e olhou para ela.
- É, isso não significa que somos amigos.
- Claro que não, até porque isso seria meio difícil?
Heitor arqueou sua sobrancelha.
- Meio? Somos diferentes demais para isso, é totalmente impossível.
Felicity sorriu e olhou para o chão.
- Eu não acho que seja impossível, só acho que somos cabeças duras demais para admitir que na verdade não somos tão diferentes, somos até parecidos.
Heitor olhou pra ela e pensou, até que ela poderia ter razão.
- Bom, vamos descobrir isso durante a viagem.
- É, vamos.
Ambos ficaram quietos vendo a fina chuva do momento cair.
Sebastian se sentou na popa do navio e começou a observar os marujos, ele sempre pensou que piratas eram arruaceiros sem coração, que se importavam apenas com dinheiro e rum. Mas estando com eles percebeu que eles eram uma família como qualquer outra, talvez apenas um pouco mais complicada. Pensava em seu pai, em como ele lhe travava mal, e em como era cruel com as pessoas, ele não era como o pai, claro, queria poder, queria ser o mais poderoso de todos, mas não sabia se seria capaz de tudo por isso. Agora, no navio, observando todos trabalhando , ele pensava em uma maneira de tentar não prejudicá-los , eram boas pessoas, e é claro que Sebastian não deixará de notar como a filha do capitão Jack era linda, forte e inteligente, ele adoraria te-la como esposa, mas ela estava sempre acompanha do tal Turner. Isso não significava que Bash não tentaria algo com ela, só significava que seria mais difícil.
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CITEȘTI
Piratas do Caribe: As jóias elementares.
FanfictionQuando Angélica disse a Jack que estava grávida, nem mesmo ela sabia que era verdade. Felicity tem 16 anos e está em busca de seu pai, o famoso pirata Capitão Jack Sparrow. Sua mãe Angélica a deixou em um orfanato quando bebê para sua própria prot...