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Aurora tinha ficado em choque como ataque de Megalodon , vivera sua vida inteira no mar e nunca tinha visto uma criatura assim, e ela sabia que aquele monstro era o mais fácil que enfrentariam. O pior ainda estava por vir.

Ela estava Na proa, tinha acabado de amanhecer, cansados da ultima batalha, vários marujos ainda dormiam, a sereia olhava o horizonte, o sol nascendo, era lindo, principalmente para alguém que estava acostumado a vê-lo apenas do fundo do mar. Desde que pisaram o navio pirata, Aurora tinha descoberto um mundo novo, um mundo melhor do que no que vivia.

Ao ver a sereia na proa,Simon foi até ela, vivia do lado dela, tinha se apegado, pior, tinha se apaixonado por ela, e não sabia o que fazer a respeito disso.       
Parou no lado dela, vou que ela olhava o nascer do sol, e então perguntou:

- Você costumava ver o por do solta Bahia da espuma?

- Não, lá eu mal podia ir a superfície, as outras sereias não deixavam.

- Por que seus pais nunca ajudaram você com essas sereias?

- Porque eles nunca souberam. Eu tinha medo de contar a eles e os mesmos se machucarem tentando me proteger.

- Você deveria ter contado, eles podiam se mudar dali, ou sei lá! Você não pode deixar os outros te tratarem tão mal assim Aurora, você tem que lutar!

- Eu sei, não vou mais deixar isso acontecer, vocês me ensinaram a ser mais forte. Você me ensinou a lutar pelo que eu quero Simon. - disse, pegando nas mãos do amigo, e olhando fundo nos olhos dele.

   Simon também olhou nos olhos dela, eles lhe transmitiam uma paz absurda, que ele não deveria sentir em tempos de guerra como esses. Ambos se aproximaram um pouco mais,  ficando a centímetros um do outro, e então Simon não resistiu, e a beijou.
   Ele nunca tinha sentido lábios tão macios como os dela, era tudo o que ele imaginara e mais um pouco. Aurora ficou surpresa com a atitude dele, mas retribuiu o beijo com a mesma intensidade. Ela passou os braços pelo pescoço dele, trazendo-o mais pra perto, ele tinha uma mão em sua cintura, e a outra acariciava a nuca dela. Ficaram bastante tempo assim, sentindo a paixão um do outro, até o ar começar a faltar.

Quando eles se separaram, Simon se deu conta do que tinha feito.

- Aurora, me desculpe, eu...

- Não precisa se desculpar Simon, eu também queria, não foi errado!

Ele olhou pra ela e sorriu. Ambos continuaram na proa, sem falar nada, apenas apreciando a presença um do outro.



Sebastian estava no convés procurando por Felicity, tinha ficado a noite anterior inteira conversando com ela, e gostava disso. Viu-a saindo de sua cabine, e foi falar com ela.

- Bom dia Felicity.

- Bom dia Bash.

- Será que chega,os ao nosso próximo desafio hoje?

Ela suspirou cansada.

- Sinceramente, espero que não, não sei se estou pronta pra outra.

- Acho que ninguém aqui está. - disse observando os marujos cansados, tentando trabalhar.

- Pois é, e as dificuldades em nossa jornada só tendem a aumentar.

- Vamos conseguir, não vamos?

- Vamos, sei disso porque meu pai é o capitão, e ele nunca desiste.

- Gostaria de ter essa confiança que você tem.

- É só ter fé na nossa família.

- Família?

- Somos todos uma família Bash, entenda isso.

Sebastian não respondeu, e City foi falar com seus pais.

Jack e Angélica discutiam sobre a relação conturbada que tinham quando a pequena Sparrow foi falar com eles.

- Olha, sei que vocês estão ocupados discutindo a relação e tals, mas temos uma escolha importante a fazer.

Jack arqueou as sobrancelhas.

- Temos?

- Podemos escolher que enfrentar entre Caribds e Squilla. - disse Heitor, andando e parando ao lado de Felicity.

- Uh! Escolha difícil.

- Caribds! - disseram Heitor e Felicity juntos.

- Por que Caribds? - quis saber Angélica.

- Porque nossas chances de passarmos por ela são maiores! Ela não é tão forte quanto a irmã...

- E ela tem um ponto fraco - continuou Heitor - podemos fazê-la engasgar por tempo suficiente para todos os navios passarem.

- Exato! É a nossa melhor chance! - disse City.

- Tudo bem, espero que vocês estejam certos, pois vamos enfrentar Caribds.

Felicity e Heitor sorriram um para o outro.

Bash tinha ouvido com atenção a conversa de Jack e sua filha, e agora precisava agir rápido. Foi até sua rede no convés inferior, pegou papel, pena e tinta que tinha conseguido esconder desde que chegará ao navio,escreveu um breve bilhete, colocou numa garrafa de rum vazia, voltou ao convés superior, foi até a popa do navio, e jogou a garrafa longe. Ele só esperava que sua mensagem chegasse a tempo para seu pai


              "Escolha enfrentar Caribds, ela é mais fraca, e basta fazê-la engasgar para passar                     
                por ela com segurança.- Sebastian"

Dimitri sorriu ao ler o bilhete do filho, estava seguindo os piratas a dias, e quando eles entraram no mar de monstros o Rei soube que pelo menos uma daquelas criaturas horrendas eles teriam que enfrentar, e seu filho acabara de dizer qual.

- Enfunem as velas, a toda velocidade a estibordo. Vamos caçar alguns monstrinhos.

Dimitri queria mais poder, ser o Rei de Portugal era pouco para ele, ele queria governar o mundo todo, e com as jóias , ele conseguiria isso. Não iria deixar nenhum pirata insolente por as mãos em algo tão poderoso.

Sentia orgulho do filho, tinha sido dele o plano de se infiltrar entre os piratas, se o plano desse certo, ele e Dimitri seriam deuses. Ele só precisava ter paciência , logo, logo aqueles piratas imundos estariam mortos.

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Outro dia no mar, Felicity já estava acostumada, e até gostava bastante de viver num navio, era como viver num castelo flutuante.

Ao sair de sua cabine ela viu todos trabalhando como de costume, apenas mais um dia feliz no mar. Ela só queria saber até quando aquela calmaria duraria.
O Holandês tinha tomado a frente daquela pequena "frota" de navios, seria ele a fazer Caribds engasgar.

City olhava o horizonte, o dia estava ensolarado, a dois minutos atrás, agora, nuvens escurar cobriam o céu, um vento forte fez o navio balançar, ela olhou pra frente e viu o que mais temia, um tornado se formava a vários metros deles, ela sabia o que aquilo era.

- Caribds!!!


 
                                                                  

Piratas do Caribe: As jóias elementares.Where stories live. Discover now