Oh my word

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Era meio dia e os piratas desembarcavam na ilha Diluna, era uma ilha grande, parecia um pântano, porém era rodeada de árvores de vários tipos. Era um lugar escuro, úmido e cheio de sombras, ou seja, era um ótimo lugar para se divertir em família.
Os piratas adentravam cada vez mais a ilha em busca da caverna, Felicity notou ter muitos lagos na ilha, e teve medo do que poderia habitar neles.
Ao longe, um pirata avistou a caverna e avisou seus capitães, os marujos começaram a andar mais rápido em direção a ela, que era ladeada por dois lagos. Ao passar no lado de um deles, um marujo avistou algo brilhando no fundo, ao chegar mais perto, o marujo avistou um rubi, olhando com mais atenção o lago, o marujo viu várias pedras preciosas, safiras, cristais, jades...
- Ei! Capitão, olhe, um tesouro no fundo do lago.
Heitor ao ouvir aquilo correu para alertar o marujo, mas era tarde demais, o pirata se inclinou para pegar as pedras no lago, e foi sugado para dentro do mesmo.
- Não se aproximem do lago! - disse Heitor - As pedras são uma armadilha!
Felicity que estava ao seu lado segurou seu braço para chamar sua atenção.
- Uma armadilha feita por quem?
- Kappas.
Todos olharam para ele confuso, menos Felicity, ela também já tinha lido sobre eles.
- São demônios da mitologia asiática, tem a aparência de macaco, ou coisa assim, vivem em lagos e rios, colocam essas pedras para chamar a atenção das pessoas e puxá-las para sí, e sugar seu sangue.
Felicity completou:
- Como vampiros aquáticos.
Os piratas ficaram olhando os dois, incrédulos, até Heitor voltar a falar.
- Com sorte eles não estão aqui para proteger a caverna, assim eles ficam no lago se não os incomodarmos. Vamos andando.
Felicity continuou ao seu lado e disse baixinho:
- Quais são as chances de eles não serem os guardas da caverna?
Heitor olhou para ela e depois olhou para os lagos.
- Praticamente, nenhuma.
Eles continuaram andando até a caverna, sua entrada estava coberta por ramos de árvores, escondendo o que havia lá dentro.
Os piratas já estavam quase na entrada da caverna, quando ouviram um barulho estranho, como um grito de um animal. Todos olharam para trás, e viram os Kappas saindo dos lagos, havia meia dúzia deles. Já fora dos lagos, eles voltaram seus olhos para os piratas assustados a frente.
- O que fazemos? - perguntou Jack a sua filha.
- Bom, sinceramente, o que eu ouvi falar deles é que são indestrutíveis.
- Isso é realmente animador. - disse Jack, sacando sua espada.
- Precisamos fazê-los se curvar. - disse Heitor - assim a água que está na cabeça deles cai, e como ela é a fonte de vida deles, eles enfraquecem e assim podemos acertá-los, e talvez, eu disse talvez, possamos matá-los.
- Então é só fazê-los se curvar? - perguntou Angélica vendo os Kappas se aproximarem.
- É. - respondeu Heitor.
- Bom, então vamos lá. - disse, atacando o Kappa mais próximo dela.
- Vamos? - perguntou Heitor para Felicity.
- Vamos.
Todos os piratas atacaram, mas era difícil fazê-los se curvarem, é como se aqueles monstros não sentissem dor.
Angélica ainda lutava com o primeiro Kappa, ela e mais três marujos, ela acertou um chute no abdomem do monstro e também o acertou com a espada no mesmo lugar, ele se curvou, a água caiu, e Angélica cortou sua cabeça, não antes dele conseguir acertá-la no braço com suas garras, o que causou uma dor horrível na pirata, que procurou não demonstrar, e voltou para a luta.
Barbossa e alguns marujos tinham conseguido matar outro Kappa, mas ainda faltavam quatro.
Felicity, Heitor, Simon e Aurora atacavam um deles, City atacou-o no peito, fazendo ele atacá-la com suas garras, e por pouco ele não acertou seu rosto.
Ela o atacou novamente, mas dessa vez no abdomem, Simon, que tinha se movido indo atras do monstro, empurrou sua cabeça, com o susto, o Kappa se curvou com tudo pra frente, e Aurora o decapitou.
Mais um, faltavam três.
Will, Elizabeth e alguns marujos atacavam um, Jack e Barbossa outro, o último era atacado por Gibs e o resto da tripulação.
Will conseguiu fazê-lo cair, e o decapitou, mas saiu com uma perna bem ferida.                                                                                                                             
Faltavam dois.
Jack atirou no monstro, o que só o deixou irritado, mas o distraiu por tempo o suficiente para Barbossa derruba-lo e Jack cortar sua cabeça.
Faltava um.
Gibs e os marujos o atacavam sem parar, cansando o animal, Heitor viu o Kappa distraído com os marujos e foi até ele, derrubou-o e cortou sua cabeça.
Felicity suspirou aliviada, eles tinham conseguido. Ela foi surpreendida por um abraço de Heitor, e logo viu todos os marujos comemorando, apesar de alguns terem morrido na luta.
Ela observou bem, queria ver se seus pais estavam bem, viu seu pai, ele estava sorrindo e bebendo de seu cantil, estava bem, mas ao ver Angélica, viu que algo estava errado com sua mãe. Então foi até ela.
- Mãe, você está bem?
Angélica não respondeu, apenas tirou a mão do braço ferido, e City pode ver porque ela estava sofrendo, a ferida era funda, se não fosse cuidada logo, iria infeccionar.
- Mãe! Vem, precisamos limpar isso.
Ela colocou sua mãe sentada perto da caverna e foi buscar rum com os piratas, o álcool iria limpar bem o ferimento.
Depois de conseguir o rum ela voltou para sua mãe, limpou a ferida, cortou um pedaço da própria camisa e enrolou no braço de sua mãe.
- Você ficará bem mãe.
- Obrigada filha. - disse acariciando o rosto de sua filha, triste por ter perdido grande parte da vida dela.
- Bom, acho que precisamos quebrar uma maldição agora, savy? - disse Jack, olhando preocupado para Angélica, que sorriu para ele.
- Será que não terá mais nenhum guardião? - perguntou Lizzie.
- Acho que não,- respondeu Heitor. - os Kappas pareciam ser o fim da linha.
- Espero que você esteja certo. - disse City.
- Bom, vamos cuidar de nossos ferimentos e descansar, depois meus amigos, vamos ser os piratas mais famosos de todo o mundo. - disse Jack.
Os piratas comemoraram, e foram descansar.Já  era tarde, então eles não poderia descansar por muito tempo, não era uma boa ideia entrar na caverna de noite, e eles com certeza não queriam isso.
Vinte minutos passaram, os marujos já descansados, estavam prontos para enfrentar o desconhecido mais uma vez.

Piratas do Caribe: As jóias elementares.Where stories live. Discover now