Capítulo 35

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ESSA OBRA PODE-SE ENCONTRAR ERROS E TALVEZ FRASES SEM SENTIDO. ESTOU REPOSTANDO IGUAL FOI ESCRITA HÁ ANOS ATRÁS E SEM REVISÃO! ENTÃO NÃO RECLAMEM COM OS ERROS PRESENTES!"


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   Acordei com uma dor de cabeça do cão, esfrego meus olhos e percebo que já é noite. Parece que passei a tarde toda dormindo emburrada do Tony. E agora, a raiva voltou, seu modo de me tratar, sua possessão é nada legal. Não sou sua propriedade e ele sabe disso.

  Me levanto revoltada ainda e vou tomar um banho, ainda estou com a cabeça doendo o que não é bom. Enquanto me lavo, sinto um ardor desconfortante no meio das minhas pernas e sorrio ao saber a causa disso. Dante é fogo em pessoa, suas mãos, seus lábios. Ah, eu quero de novo sem dúvida. Mas será que ele vai querer? Espero que sim.

   Visto uma calça de moletom preta e uma regata azul, com os cabelos úmidos do banho, saio do quarto a procura de remédio para minha dor de cabeça. Joy e Tony estão na sala assistindo filme e admiro em vê-los juntos sem brigar.

- Alguém sabe me dizer onde tem remédio para dor? Minha cabeça está me matando.

  Pergunto alto fazendo os dois me olharem assustado.

- Decidiu acordar? Fui te ver e seu quarto estava com a porta trancada.

- Cabeça doendo Joy. – aponto para minha cabeça e faço uma careta.

- Primeira gaveta a esquerda do fogão!

  Balanço a cabeça concordando e vou até lá, acho os benditos e bebo um advil. 

- Lilih?

  Tony me chama e olho com indiferença para ele. Ele se levanta e vem até a cozinha, supondo que quer conversar. Tony está sem camisa e apenas com uma calça de moletom cinza. Olho para sua cara e vejo arrependimento.

  Espero que esteja arrependido mesmo, senhor Gonzales.

- Sinto muito, eu não queria ter explodido daquele jeito!

- Não? – arqueio uma sobrancelha e cruzo os braços.

- Não, olha. Eu me importo muito com você, juro que não era minha intenção te magoar ou irritar.

  Não digo nada, e espero ele dizer tudo.

- Sabe que gosto de te proteger, assim como a Joy. A questão é que com você eu temo mais, você sofreu muito por um bastardo – fecho os olhos e respira fundo – eu tenho medo de ver você mal outra vez, naquele tempo, você se afastou por tanto tempo...

  Abro os olhos e vejo meu amigo derrotado, ele me conhecia naquele tempo, não éramos tão apegados como agora, mas eu me afastei dele por muito tempo. E demorei mais tempo ainda para contar a verdade.

- Eu nunca me entregaria para um homem, se eu não me sentisse segura, Tony.

  Ele dá um sorriso fraco concordando.

- Eu sei, e por isso odeio o cara por roubar você de mim.

- Ele não roubou, Tony. – falo baixinho, Tony sempre será o homem para me proteger, meu melhor amigo.

- Espero que não, mi amor!

  Abraço ele e ele retribui com bom grado me apertando forte. Tony só é protetor, e tem medo por mim.

- Quer saber quem é?

   Ele me afasta  e semicerra os olhos para mim.

- Não, se eu souber quem é, bem capaz de ir até ele e socar sua cara por ter te roubado de mim.

Uma Babá Inexperiente - Indisponível em SetembroOnde as histórias ganham vida. Descobre agora