Reality

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Olá :)

Estou adaptando essa minha história para o meu novo amor Camren. Espero que gostem. Eu misturei as duas primeiras versões em filme do homem aranha.

Para esse capítulo recomendo a música 7Years – Lukas Graham

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Em uma madrugada de sexta caia uma forte chuva sobre a cidade de New York. Na imponente mansão Jauregui, a pequena Lauren, com apenas sete anos de idade, brincava de pique esconde com seu pai. Michael tem apenas cara de bravo, mas é um pai extremamente amoroso e atento para com o futuro de sua pequena de olhos verdes.

- 5... 4... 3... 2... 1... se esconde papai, que eu já estou indo - disse animada

Lauren andava pela mansão com os olhinhos atentos a cada movimento. Viu um par de botas para fora de uma das cortinas de sua mãe e logo pensou ser o homem escondido ali.

- Te achei – sussurrou inocente para si com um pequeno sorriso

Para não fazer barulhos, andou sorrateiramente de encontro às botas, e logo a cortina foi posta de lado de forma rápida pela pequena Jauregui, mas ela notou que não passava de uma armadilha de seu pai para engana-la, pois não havia nada além do par de botas e uma vassoura que logo caiu do lado de seus pequenos pés.

Continuou andando pela grande casa, entrando em alguns quartos, na cozinha, foi até no armário que ficava abaixo das escadas, mas nada de encontrar seu pai. Até que entrou no escritório do Sr. Jauregui e viu papéis jogados por toda parte e o vento da chuva balançando de forma violenta as grandes cortinas da janela.

- Papai? – Chamou receosa

Ouviu passos rápidos vindo de encontro ao cômodo em que estava. Seu pai entrou de maneira desesperada no escritório, Lauren não sabia o que estava acontecendo, só sabia que estava com muito medo, pois seu pai agora estava com um semblante de pavor no rosto, revirando mais alguns dos papéis que estavam sobre a mesa. Sua mãe Clara entrou no escritório de forma idêntica ao mais velho, mas logo percebeu a aflição da pequena e a pegou em seus braços para passar alguma confiança, que a mesma não estava sentindo, para Lauren.

Michael tirou de forma violenta uma das gavetas e colocou sobre a mesa, retirou alguns documentos que se encontravam em um fundo falso do objeto e colocou em sua inseparável pasta preta de couro.

Enquanto isso Clara tentava acalmar a filha, que olhava sem entender a agonia do pai, e da mãe também, por mais que a senhora tentasse esconder. Sem demora ele terminou de guardar os documentos e correu de encontro à esposa e filha, pegando a pequena nos braços e indo para fora da casa. Correram pela chuva e entraram rapidamente no carro.

...

No banco de trás Lauren olhava para o pai, que dirigia rapidamente pelas ruas de New York e trocava olhares assustados com a esposa, mas nem uma palavra. Chegaram a uma casa que não era estranha aos olhos da pequena Jauregui, logo lembrou que era a casa de seus tios favoritos Ben e May Jauregui.

...

Lauren estava sentada na sala que ficava em frente à cozinha, onde seus pais conversavam com seus tios, até que notou um pequeno olhar de pesar direcionado para ela e um sorriso de conforto vindos de sua tia May.

Com a conversa terminada, já se encontravam a porta da casa quando Michael se ajoelhou para ficar na mesma altura que a filha. A encarou de perto, e Lauren pode percebeu a tristeza no olhar de seu pai.

- Você vai ficar com a tia May e o tio Ben por um tempo. – Disse de forma decidida

- Mas eu quero ir com vocês dois, papai. – Falou com os olhos já marejados.

- Meu amor, dessa vez não. Eu prometo que na próxima viagem você virá junto. – Em uma respiração profunda deu um beijo com extremo carinho na testa da criança e ficou em pé.

Lauren viu sua mãe ajoelhar em sua frente logo em seguida, com a mesma tristeza estampada no olhar de seu pai.

- Ela só gosta de pão sem casca no sanduíche e só dorme com alguma luz acessa – Disse para May, mas sem deixar de encarar Lauren.- Eu te amo, pequena. Faça amigos e ame acima de qualquer coisa!

- Não vai, mamãe. – Choramingou.

- Seja forte!

Clara abraçou a filha uma última vez, e com lágrimas nos olhos pegou na mão que Michael estava oferecendo para saírem da casa, não sem antes olhar uma última vez para trás e encontrar os olhos lindos da filha e lhe conceder um pequeno sorriso.

Lauren só não imaginava que essa seria a última vez que veria o sorriso da mãe. E quando a porta foi fechada, a pequena demorou um tempo para conseguir parar de encarar a porta e dar meia volta para olhar os tios, que muito estranhamente estavam cantando 7 Years do Lukas Graham...

O despertador de Lauren estava tocando repetidamente o refrão de sua música favorita, fazendo com que a morena despertasse do sonho que tinha quase todas as noites. Às vezes ela só queria esquecer a própria história.

Abrindo lentamente os olhos verdes, para se acostumar com claridade, Lauren passou a mão pelos cabelos longos, se espreguiçou e olhou para o despertador que ficava na escrivaninha ao lado de sua cama. Ele já marcava 6h56 da manhã, quando ela arregalou os olhos e se virou bruscamente na cama, resultando em uma queda. Percebeu que já estava atrasada para mais um dia infernal na escola, e para completar, também estava com uma tremenda dor na bunda agora.

Once I was seven years old my momma told me

Go make yourself some friends

Or you'll be lonely

Once I was seven years old

Spider GirlOù les histoires vivent. Découvrez maintenant