Shock

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Oi pessoal, desculpem a demora. Mas olha aqui eu de novo. 🤗

Meu bebê finalmente assumiu ser bissexual e fazer parte da comunidade LGBT.

Claro que já sabíamos disso, mas ela declarar isso com suas próprias palavras, é absurdamente lindo e uma enorme demonstração de sua própria aceitação.

Apenas muito orgulho de Lauren Jauregui. ❤️🏳️‍🌈

Obs: CAMZ DA LOLO
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Música recomendada: Song For Zula – Phosphorescent

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Já era final de tarde quando quase todos os funcionários foram liberados na Oscorp. Max andava ao lado de várias pessoas, rumo ao elevador. Estava triste, por uma das mentes mais brilhantes do mundo ter morrido logo no dia do seu aniversário, mas feliz por ter sido liberado mais cedo para comemorar... sozinho.

Antes de chegar ao elevador, o seu supervisor Lucas, que já tinha zombado dele no início daquele dia, puxou o corpo de Max para trás e deu um pequeno sorriso esnobe antes de colocar o próprio corpo dentro do elevador.

- Dillon, você fica.

- Mas por que, senhor? – Perguntou indignado.

- Tem um problema de energia no laboratório, por que não dá uma olhada?

- Mas é meu aniversário, por que devo ficar?

- Por que você é especial. – Então a porta do elevador se fechou e tudo o que restou para Max foi obedecer às ordens, mesmo de forma relutante. Foi direto para o laboratório de Bioeletrogênese. Não tinha mais um funcionário por ali, apenas os tanques de água cheios de peixes-elétricos.

Ele percebeu que os fios de energia que capitavam os elétrons liberados pelos peixes, estavam com uma pequena parte rompida e soltando faíscas. Sorriu por ter achado rápido o problema. Então subiu até o local e tentou entrar em contato pelo rádio com alguém na parte de controle de energia da empresa, que ficava em outro setor.

- Gilbert?

- O que é?

- É o Max. Pode desligar a energia do setor 32, por favor?

- Esqueça. Estou saindo.

- Como assim? Estou aqui e é perigoso.

- Só lamento, cara. Mas tenho coisas mais importantes pra fazer. – Então Max só ouviu o aparelho desligar. Ele sabia que nem adiantava ficar indignado com isso.  Nada iria mudar.

- Esse povo nunca me valoriza. Mas tudo bem, eu mesmo ligo os fios e canto parabéns pra mim. – Sussurrava enquanto subia na plataforma para conectar os fios soltos. Cantava lentamente um "parabéns pra você" e ficou na ponta dos pés segurando os dois fios encapados.

Respirou fundo e os conectou de uma só vez, sorrindo quando percebeu que deu tudo certo. Mas seu corpo desequilibrou e ele acabou tocando os fios em outros próximos, recebendo uma descarga elétrica de fortíssima voltagem.

Como em qualquer choque, todos os músculos do corpo se contraem involuntariamente, suas mãos se fecham sobre o fio que está te matando, e nada e nem ninguém pode te tirar dali, seu coração acelera e todas as sensações ficam ainda mais intensas, inclusive a dor. Max estava preso e com o corpo sendo debatido na parte alta do laboratório, até que os fios não aguentaram a carga e entraram em curto-circuito.

O corpo do homem caiu diretamente para um dos tanques cheios de peixes-elétricos. Foi atacado por todos, que distribuíam descargas a cada mordida, até que o vidro do recipiente quebrou e o coração de Max finalmente parou.

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