Só Mais Uma Noite

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[Notas da Autora]
Olha gente, eu to decepcionada com vcs!
Quero ver as senhoras comentando, dando a sua opinião, senão eu demorarei mais ainda para postar os capítulos.
*sintam-se chantageadas*

(...)
Enquanto eu procurava as chaves em meus bolsos, a guria me olhava sorrindo, e Deus! Como aquele sorriso era lindo! Combinava perfeitamente com o rostinho fino dela.
Encostada na porta do meu apê com a chave na fechadura, fiquei um tempo parada olhando para ela que parecia cada vez mais envergonhada. Girei a chave e abri espaço para ela entrar.
- Primeiro as damas. - brinquei sorrindo.
- Obrigada. - ela respondeu.
Admito que só naquele momento eu prestei atenção em sua voz, era suave, mas não fina...
- Fique á vontade, se quiser algo pra beber ou comer. Pode abrir a geladeira. Vou tomar um banho, pois estou desde cedo na rua. - eu balançava as chaves nervosamente enquanto falava, acho que ela havia percebido quando falou:
- Não fica nervosa, eu não vou avançar em cima de você que nem um animal selvagem.
- Bem que eu queria. - respondi baixinho.
Ela apenas sorriu e me deu uma piscadinha.
Entrei no banheiro e encostei a porta, era costume não trancar já que morava sozinha... Mas essa noite eu tinha companhia e diga-se de passagem, uma linda companhia.
Enquanto me ensaboava ficava pensando em como faria pra não deixar isso passar dessa noite, porque estou indo embora e não posso me apegar a alguém nessa altura do campeonato. Meus pensamentos foram interrompidos com o barulho da porta abrindo, pelo vidro embaçado do box eu pude ver ela entrando... Sem roupa! Apagou a luz do banheiro e fiquei iluminada apenas pela janelinha de ventilação. Não fiz menção alguma de negar que ela se juntasse à mim, apenas estiquei a mão direita, que ela segurou, e a puxei para debaixo do chuveiro...
Ela me abraçou... Tínhamos a mesma altura praticamente. A água escorria pelos cabelos lisos dela e mesmo com a pouca iluminação eu ainda enxergava o seu sorriso maravilhoso. Nos beijamos. Foi intenso e cheio de malícia, carregado de desejos, os corpos molhados encostando um no outro sem quererem separar-se, as mãos dela descendo pelo meu corpo e subindo de novo até a minha nuca para puxar-me ao encontro de seus lábios que cada vez mais tremiam de pura excitação.
Ela encostou a cabeça em meu ombro esquerdo e ficou acariciando o meu cabelo, aquilo foi bom, um gesto de carinho que eu confesso ter gostado muito mais que os beijos.
Peguei a toalha e comecei a secá-la, enxuguei-lhe o rosto e ela sempre sorrindo. Enrolei-me em outra que estava mais seca e saímos do banheiro. Enquanto estava procurando algo confortável para vestir, senti ela me puxar por trás, agarrando minha cintura e sussurrando ao meu ouvido:
"Acha mesmo que vou te deixar dormir ?"
Aquilo foi o suficiente para me fazer virar de frente pra ela e beijá-la do jeito que eu mais gostava: até ela cair na cama.
Seu corpo ainda úmido do banho que acabamos de tomar era realmente de cair o queixo, tão pálida que eu me imaginava deixando caminhos e marcas de uma noite que ela jamais esqueceria, consequentemente, nem eu.
Estando por cima dela , notei que ela lutava para não ser dominada e isso me fez cada vez mais querer ter posse sobre aquela mulher que incendiou não apenas a pior parte de mim, mas também se fez inspiração para os meus pensamentos mais pervertidos.
Percorrendo o seu corpo com beijos enquanto ela se contorcia eu escutava seus gemidos bem baixinho, tentando não ceder à passividade, querendo ter controle sobre mim. Mas eu não tive pena, nem sequer quis pensar na possibilidade de um sexo relativo... Ela estava na minha cama, debaixo do meu corpo e no fundo eu sei que implorava para que meus beijos chegassem à sua virilha e logo em seguida ao meio de suas pernas.
Suas mãos seguravam-me pela cabeça puxando os meus cabelos cada vez que eu passava por um ponto fraco em seu corpo, sua respiração se fazia cada vez mais alta e ela relaxava cada vez que minhas mãos tocavam o seu corpo em lugares estratégicos... Ela foi se acalmando e eu sabia que era hora de provar a ela que eu não estava ali para brincadeiras.
Quando comecei a fazer uma trilha de beijos até seu umbigo ela já foi levantando os joelhos, levantei a cabeça e meu olhar foi de encontro ao dela, ela mordia os lábios inferiores, sorriu mais uma vez, fechou os olhos e deitou a cabeça no travesseiro... Aguardando o momento em que minha boca achasse o que ela mais me negara até agora.
Suas pernas estremeceram... Suas mãos puxaram-me com mais força contra ela enquanto minha língua umedecia com a sua lubrificação natural... Ela gemia tão alto que eu tive que levar minha mão até sua boca para abafar os sons, apesar de eu gostar muito de ouvir alguém gemer, escandalosamente não é muito a minha praia.
Ela pedia pra eu não parar e na minha cabeça só se passava um pensamento "isso porque você se fez difícil né ?!".
Pela reação que ela estava tendo, creio que nunca havia recebido um oral na vida... E eu não ficava nem um pouco cansada, quanto mais ela se contorcia mais eu sabia que estava no caminho certo e continuava a lhe proporcionar o que talvez viesse a ser o melhor oral que ela receberia.
Quando senti seu corpo relaxar e suas pernas começaram a ficar frias e bambas foi que percebi que tinha conseguido o meu prêmio... Fazê-la gozar.
Não gosto de usar certas palavras para descrever esse ato, mas o vocabulário brasileiro não me dá escapatória se não as palavras de baixo calão que empregamos para a finalização de algo prazeroso.
Da mesma forma que desci, fui subindo até ela... Beijando-lhe o corpo e fazendo-lhe carícias.
Ela ainda estava de olhos fechados quando parei bem em cima de seu rosto e fiquei olhando por uns segundos... Sua expressão era de extremo contentamento e cansaço. Sua boca pedia para que eu a beijasse e eu não resisti... Toquei seus lábios com a ponta dos dedos e a beijei... Ela abraçou-me pela cintura e senti seu corpo voltar à ativa ficando cada vez mais quente, nossos beijos eram tentadores, ela segurava a minha língua e a sugava soltando bem devagar, mordia meus lábios e arranhava minhas costas sem dó nem piedade arrepiando os pêlos de minha nuca.
Eu já estava ficando cansada, mas não queria demonstrar, porém estava tarde e o sono me deixaria muito lenta para continuar a desfrutar daquele corpinho que eu tanto queria conhecer mais.
Deitei ao lado dela e escutei um suspiro... A abracei e ela virou de costas para mim, ficamos de conchinha, não sei se dá pra perceber quando alguém está satisfeito com algo, mas mesmo sem ver o rosto dela eu senti que ela estava com uma expressão feliz...
- Você foi a primeira que eu deixei chegar tão longe.
Escutei ela falar bem baixinho.
- Espero que não a tenha decepcionado ou forçado algo... - respondi sentindo-me um pouco culpada.
- Não, eu queria. Quando senti o seu beijo, ao primeiro toque dos seus lábios nos meus eu já comecei a imaginar como seria você na cama, sabe... ? - a voz dela foi ficando mais sonolenta.
- Engraçado isso... Uma química boa, creio eu. - já estava quase desmaiando de sono e nem sabia o que dizer.
- A propósito, meu nome é Flávia.
- Prazer, Cris...

Mais Que Um RomanceWhere stories live. Discover now