45| Alucinações

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No escuro da noite no
meu quarto obscuro,
almas enfermas transitam
na penumbra.

Sombras
alucinadoras
assombram a
minha mente.

Simplesmente,
distorcem
a realidade.

Imensa escuridão,
eterna solidão,
coração pulsa,
expulsa a tristeza,
sinto calafrios,
lugar sombrio.

Medo, 
me perdi
num arvoredo.

Silêncio
da noite fria,
tece a euforia. 

Um som estinto,
ilusão de uma
mente sofisma.

Me sinto em um
labirinto, ouço
zunidos de lepismas.

Na calmaria da noite
em meu quarto obscuro,
almas enfermas transitam
na penumbra da noite
sem fim.

A vida se resume em poesiasWhere stories live. Discover now