51| Sem rumo

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Vamos navegar
sem rumo.

Na madrugada sobre as
águas surge o brumo,

o singelo som das ondas
e o vento zunindo.

Como se fosse um
barquinho de papel,

vamos deixar a
correnteza nos levar,

a plumo um barco
sem rumo.

Só eu, você, o mar, o ar
e a calmaria, talvez,
observaremos
alguma pradaria.

Exploraremos,
os segredos e os
tesouros do mar
descobriremos.

E, quando anoitecer,
o luar nos guiará pelas
águas límpidas
do mar.

A vida se resume em poesiasWhere stories live. Discover now