Eu, incandescente, lírico

mercado modelo

No andar de cima
Feira, hortaliça
Vendendo a carniça
Que tentam esconder

No andar de baixo
Putrefação e desgraça
Virando fumaça
Aos olhos de quem finge que não vê

Ambos os andares
Suor e mentira
Mesma família tentando esconder
Que o sexo houve
Um filho trouxe
Para a barriga que tanto
Ventre livre quer ter.

X
Viva a baianidade na cor, meu povo.
Amo minha cidade, meu estado que tanto sangrou no início da colonização. Viva à Salvador!
(Pra quem não é daqui, sugiro que procurem a história do Mercado Modelo)

Vivendo do ócio - Radioatividade