Psicose; Designação genérica das doenças mentais caracterizadas pela perda do contato com a realidade.
***O sofá de dois assentos brancos já se encontrava meio encardido,mas não era algo que eu deveria pensar naquele momento.
Me sentei e concentrei meu olhar na mulher a minha frente,que por acaso seria minha médica por bastante tempo.
Seu rosto era branco como a neve,com olhos que provavelmente seriam negros e seus lábios vermelhos como sangue,ela lembrava a alguma princesa de contos infantis.
"Boa tarde senhorita Swan ." Ela fechou o caderno vermelho e pôs na mesinha de centro junto com a caneta.
"Pode me chamar de Emma."
Ela me deu um grande sorriso.
"Bem como você deve já saber,eu sou a Dra. Mary Margaret e serei a nova psicóloga da clínica." Ela disse e voltou a pegar seu caderninho e o abriu "E de acordo com os horários você Emma Swan Nolan,terá consultas comigo todas as quartas e sextas-feiras."
"Ok..." disse sem saber muito bem o que dizer
"Bem eu gostaria de saber o que você tem." Ela cruzou as pernas e deu um pequeno sorriso
Por um momento fiquei confusa,era lógico que ela sabia o que eu tinha,todos nós tínhamos fichas,não era possível que ela era tão tonta a ponto de não saber o que os pacientes tinham.
Mas como eu sabia,não adiantava reclamar,no fim como todos os outros eles iriam obter a informação."Eu fui diagnosticada com 15 anos com esquizofrenia paranoide."
Seus olhos observaram todo meu corpo.
Passei a mão na calça azul clara me sentindo desconfortável com o seu olhar penetrante."E pra você,quais são os sintomas que você sente ou sentia?"
Conte sobre mim,
para ela saber o quão você é maluca,e sobre todas as coisas horríveis que você fez.Lembre-se o que a Dra.Mills disse,respire fundo e ocupe seus pensamentos.
Eu poderia dizer que você é louca,mas disso todos já sabemos,afinal nenhuma pessoa normal é avaliada com esquizofrenia com apenas 15 anos de idade.
Ah,e nenhuma também mata." Atualmente,eu tenho apenas delírios e alucinações auditivas."
Eu não acho que deveria ser considerada uma voz.
Para alguns eu sou como sua consciência.
Ou melhor
Sua vontade.Não perca a cabeça,não de atenção,apenas se concentre na mulher a sua frente.
Os lábios da mulher à frente se apertaram levemente,o que deveria indicar preocupação."Emma,suas alucinações auditivas ou vozes,como preferir,estão falando com você?Nesse exato momento."
Suspirei e sorri tristemente
"Elas estão sempre comigo."
Eu não sabia se era pela as lágrimas que estavam borrando minha visão,mas eu quase pude perceber um sorriso triste em seu rosto
"E o que você faz,para evitá-las?."
"Eu tomo todos os remédios prescritos por todos os doutores, principalmente pela Dra.Mills,mas não é como se fossem milagrosos.
Afinal,a esquizofrenia não tem cura,por isso sempre voltam."olhei para o meu braço e percebi que estava sangrando por causa da minha unha pressionando a região "E quando elas voltam,eu tento observar tudo para ocupar minha mente." passei o dedo no sangue e apertei firme a região para parar o sangramento.
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Psicoce ☕︎ cs
Hayran Kurgu"Todos temos traumas. Todos temos sempre lembranças horríveis Todos temos lembranças dolorosas. E isso se transforma em medo de homens,de animais ou de sentimentos Mas e quando nosso maior medo é nós mesmos? Como devemos reagir? Como devem...