Bruxas e Guerreiros - O despertar do espírito (CONCLUÍDA)

Capítulo 13

- Você acha mesmo que existe alguma possibilidade de eu contar aonde ela foi? - Falou Edward acorrentado em pé com três guardas oficiais atrás dele bem armados de frente para Eveline e o príncipe Efilin. Todos na sala de reuniões.

- Sabe Edward, você só está vivo porque eu concordo com o seu pai  que você será muito útil para mim. Mas, não do jeito que ele pensa. - Disse Eveline se aproximando e pegando no queixo de Edward.

- Você tem olhos lindos, puros como um cristal, iguais os da sua mãe.  - Disse sorrindo e fazendo Edward puxar seu rosto  virando e olhando para o corpo  do seu primo e amigo Henry.

- Como pôde permitir isso? - Disse olhando para seu pai. - Como pôde nos trair?  Cospiu as palavras.

- Não veja por esse lado filho. Eu lhe ensinei que alianças são necessárias para  o bem de um reino. - Disse o príncipe.

- Ele só escolheu a aliança certa. - Disse Eveline. - Agora vejamos. - Disse se aproximando de novo de Edward. - Aonde ela está?

- Você nunca vai encontrá-la. Sua maldita. - Disse rindo.

- Edward... Querido... Até que para um bruxo com poucos talentos você é bem corajoso, até mais que  sua mãe.

- Bruxo, como assim? Do que está falando? - Perguntou Efilin confuso.

- Você não sabia? - Dizssebatendo palmas. - Ha! Essa família tem mais segredos do que imaginei.

- Do que você está falando? - Pergunta Efilin.

- Você conta ou eu conto? - Falou Eveline se divertindo. - Pelos deuses das trevas, que momento lindo de descoberta. - Disse se posicionando atrás de Edward colocando as mãos nos seus ombros. - Efilin, quero lhe apresentar o bruxo domador do elemento terra e protetor da princesa Moira, Edward. Filho da bruxa protetora e domadora do  elemento terra, Lilian, sua falecida esposa.

- Minha mulher não era uma bruxa. - Disse olhando para o seu filho. - Eu saberia.

- Então, você é mais cego do que pensei. - Disse rindo. - Você se casou com uma bruxa e sua missão era proteger a princesa de mim, é claro! Mas, ela morreu, coitadinha. E passou essa missão para o seu filho, que não só a protegeu como se apaixonou por ela, estou certa, lindinho? - Disse passando a mão em seu peito.

- Porque você não conta também como minha mãe morreu, bruxa. - Falando entre os dentes.

- Pequenos detalhes. - Disse fazendo cara de desentendida. 

- Sua mãe morreu de uma dor de cabeça, Edward. - Disse triste.

- Minha mãe morreu assassinada.  Por ela, Efilin. - Disse com ódio. - Ela sugou sua alma assim que soube da missão que a deusa mãe lhe deu. - Disse vendo desespero no  pai.

- Se serve de consolo, ela morreu de forma honrada, querido. Lutou até o fim. - Disse tocando nos lábios e fazendo cara de satisfeita. Mas, agora voltando ao assunto principal. Pela última vez, aonde ela está? Disse gritando.

- Eu prefiro morrer a lhe contar, sua bruxa maldita. - Disse a encarando.

- Bom, isso eu posso providenciar. - Disse levando a mão para o seu pescoço, mas parando no meio do caminho pela voz de Efilin.

- Eveline, você prometeu e sabe que precisamos dele. - Disse com medo.

- Viu?! Seu papai se preocupa muito mais com seu futuro do que você mesmo. - Disse andando  pela sala. - Leve-o daqui, o coloquem trancado em seu quarto e o vigiem. Pelo menos até eu decidir o que fazer com ele. - Sou boazinha não sou? Podia te enfiar numa cela mas, você precisa ficar bonito para o seu casamento querido, comigo. - disse vendo Edward surpreso.

- Filho. - Disse Efilin se pondo no caminho e pegando em seu braço.

- Eu não sou seu filho. Nunca mais toque em mim, Efilin. - Disse se desvencilhando da sua mão.

- O que vai fazer com ele? - Falou Efilin.

- Deixem ele trancado sem comida e sem água. Vamos ver se quer mesmo morrer. - Bateu na perna e levantou rindo. - Você colocou um maldito encantamento de ocultamento nela Bertz. Durante todo esse tempo? Eu deveria imaginar que não ficaria quieta. Mas, eu vou descobri uma forma de achar você princesinha. E quando encontrá-la, vou ter finalmente o que é meu. - Falou sozinha.

- O que faremos com o povo? Ainda estão no salão de baile. - Falou Efilin.

- Ora! Querido. Não queria reinar? Agora faça o seu papel. - Disse Eveline.