Capítulo 49 - POV Dante

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"ESSA OBRA PODE-SE ENCONTRAR ERROS E TALVEZ FRASES SEM SENTIDO. ESTOU REPOSTANDO IGUAL FOI ESCRITA HÁ ANOS ATRÁS E SEM REVISÃO! ENTÃO NÃO RECLAMEM COM OS ERROS PRESENTES!"

OS NOMES ENTÃO SEM REVISÃO!

Dante!

Solto todo o ar do meu pulmão quando chego em casa, minha cabeça parece que vai explodir a qualquer momento. Tive que remarcar todos os meus compromissos, sorte que hoje havia apenas uma reunião com os contadores que podia esperar para amanhã, Eleonora deu um trabalho danado, não queria assinar a carta de demissão e nem ser a secretária do Matt, fez birra e isso me deu mais raiva que já estava sentindo. Sem alterar a voz eu disse que se ela não aceitasse a proposta iria dar a demissão por bem ou por mal, no fim ela aceitou e na mesma hora se mudou do meu andar.

Com a pasta na mão percebo o silêncio da casa, preciso de um remédio antes que perca a cabeça no caminho, vou até a cozinha e não me surpreendo ao sentir o clima ruim aqui, antes tinha bastante risadas, mas agora ninguém tem ânimo para nada mais.

- Olá senhor Palmert, precisa de alguma coisa? -- Mary pergunta, balanço a cabeça concordando.

Sim, da Elise o mais rápido que consiga...

- Um remédio para dor... -- suspiro e passo uma das mão no cabelo confuso com meu pensamento.

Fiquei a tarde toda sem pensar nela, a discussão com a Eleonora me fez esquecer um pouco. Consegui passar o restante do dia com a cabeça cheia, foi bom, mas agora não tem nada para me distrair e me poupar de pensar nela, como pôde, ela entrou em minha vida de um jeito que nem eu sei explicar. No momento que ela entrou no meu escritório eu sabia que ela era diferente, sabia que ela iria mudar as coisas, que iria me foder. Sim, a Elise fodeu a minha mente, minha alma e meu coração. Queria poder dormir e fingir que ela não existia mais, mas, é exatamente nesse momento que ela aparece na minha cabeça, sua risada, o seu jeito descontraído, seu cheiro que parece que ainda não saiu daquela cama.

Elise parou de dormir no meu quarto depois que descobriu que Jessy ficava nele, mas droga! Ela deveria imaginar que seria o quarto dela, afinal eu era casado com a Jessy. Porém eu reformei o quarto, troquei toda a mobília, mas preferi manter ele à prova de som, mesmo tendo uma enorme janela do chão ao teto no quarto, quando ela é fechada o som simplesmente é bloqueado. Mudei o quarto justo para não me fazer ter lembranças ruins da Jessy, não deu certo, estava esses anos todo atormentado por ela, então Elise apareceu.

- Aqui senhor. -- Mary aparece com um copo com água e um comprimido na mão.

É assim que fico quando começo a pensar nela, em outro mundo e não vejo nada mais que me acontece ao redor. Pego o remédio e tomo junto com a água. Entrego o copo para ela e sorrio agradecendo. Talvez eu deva fazer algo a respeito da casa, tem lembranças boas e ruins nela.

- E as crianças, Mary?

- Cristine está cuidando da Sofia, e Luke está junto com o Tomas em seu quarto...

- Ele ainda não melhorou? -- pergunto preocupado.

Tomas anda passando mal, não come direito e vive dando febre, meu pai veio aqui consultar ele e não sabia direito o que podia ser, disse que só tem que cuidar para ele não entrar em depressão. Foi aí que descobrimos o que ele tem, está assim por sentir falta da Elise. Não sei mais o que fazer. Nada que eu tento fazer parece ajudar, ele me culpava, mas o Luke conversou com ele e ele parou, só que ainda tenho o seu olhar triste, eu causei isso, outra vez.

- Hoje ele comeu melhor, mas continua triste... -- concordo com a cabeça e saio da cozinha preocupado com meu filho.

Suspiro cansado e subo as escadas sabendo que meus filhos andam mal e não posso fazer mais nada, eles não se animam como antes. Pelo menos não corro o risco de perder eles, no outro dia quando a Elise foi embora eu pedi o Adam para verificar se o que a Elise disse era verdade, e o pior é que ela estava certa.

Uma Babá Inexperiente - Indisponível em SetembroOnde as histórias ganham vida. Descobre agora