23- Não se atreva.

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Eu: Desculpa dar esse trabalho todo. Eu não queria incomodar.
Chandler: Kat, você não incomoda.
Eu: Mas olha só o trabalho que eu to dando. Essas horas vocês poderiam está arrumando as coisas para amanhã, mas ao invés disso, estão aqui. Por falar nisso, eu posso ir, não é?
Kaydan: Poder você pode...
Eu: Fala logo.
Kaydan: OChandlernãoquerquevocêvá.
Eu: Como é?! Fala devagar.
Chandler: Não se atreva, Kaydan.
Kaydan: E agora?
Eu: Você sabe muito bem que posso te matar.
Kaydan: O Chandler também.
Eu: Fala logo seu desgraçado.
Kaydan: O Chandler não quer que você vá. Não sei o porquê, mas eu não posso fazer nada. Vocês que se resolvam.
Eu: Você acha que só porque você quer que eu fique em casa eu vou ficar?
Chandler: Acho.
Kaydan: É melhor você calar a boca antes que ela levante dessa cama e estrangule você com o fio do soro.
Eu: É claro que eu vou! E ninguém vai me impedir.
Chandler: Eu posso, e vou.
Eu: Kaydan meu bem...
Kaydan: Pode falar.
Eu: Tire o Chandler daqui antes que eu faça o que você falou. Você faz isso?
Kaydan: Claro. Vamos, Chandler. Deixe ela descansar, você ficando aqui só piora a situação.
Chandler respirou fundo e saiu. Por incrível que pareça não disse nada. Quando eles fecharam a porta escutei uma conversa, parece que as meninas estão aqui. Não me importei muito e virei para o outro lado para tentar dormi, algo que não deu certo já que abriram a porta como se eu tivesse matando alguém.

Débora: Mas que porra aconteceu com você?!
Eu: Fala baixo! Você está em um hospital. E fecha essa porta.
Emylle: É, Débora. Você não está em casa. O que aconteceu, Kat?
Eu: Desmaiei por causa da alergia.
Débora: Você tem demência? Sabe que trm alergia a abacaxi. Pessoas normais costumam não chegar nem perto da coisa que tem alergia.
Emylle: Débora, se você não ajuda, também não atrapalha, ta?!
Eu: Chega! Pelo amor dos meus unicórnios, você não cansa de reclamar? Eu comi sem querer, eu não sabia que tinha abacaxi na comida, quando Kaydan e eu fomos saindo do clube eu me senti mal e pedi para ele dirigir, e foi ai que me toquei. Quando cheguei em casa se passaram alguns minutos e Chandler chegou. Quando estávamos conversando eu desmaiei e quando acordei já estava aqui.
Emylle: Não liga pra ela. Isso é uma TPM do inferno que ela tá.
Débora: Ninguém te perguntou nada.
Apenas revirei os olhos.
Eu: Débora, some daqui. Tem chocolate pra vender lá na lanchonete. Se intope lá, vai.
Falei e ela saiu.
Eu: Emylle, quando eu chegar em casa, me ajuda a arrumar algumas coisas que ainda faltam? Chandler não quer que eu vá e provavelmente vai me atrapalhar.
Emylle: Claro. Mas não pense que eu quero que você vá. Não é normal você desmaiar.
Eu: Sabe que não faz diferença o que você quer, não sabe?
Emylle: Sim, eu sei.
Quando ela disse isso, Kaydan entra no quarto.
Kaydan: O médico disse que era para você arrumar o que tem que arrumar que vai te dar alta.
Falou apenas isso e saiu.
Emylle: Só eu que acho que Chandler não ficou calado quando saiu?
Eu: Eu tenho certeza.
Falei e rimos. Não tinha muito o que arrumar, já que eu só troquei minha roupa por uma roupa estranho do hospital. Então só coloquei a minha e sai com Emylle do quarto indo em direção a recepção.
Chegando lá encontro Kaydan sentando na sala de espera com Débora dormindo com a cabeça apoiada em seu ombro.

Eu: Olha o que temos aqui. Kaydan conseguiu acalmar a fera.
Emylle: Qual calmamente você pediu para darem a ela?
Kaydan: Calem a boca. Querem que ela acorde?
Disse e nós rimos.
Eu: Cadê o Chandler?
Foi ai que eu senti alguem me abraçar por trás.
Chandler: Sabe... Não que eu não goste de você nos meus braços, mas prefiro você em pé e acordada.
Sussurou ele no meu ouvido.
Kaydan: Serve esse ai?
Eu: E como serve.
Disse e dei selinho nele enquanto escutava algumas risadas por conta da minha animação quando respondi.
Emylle: Vamos? Não gosto de hospital.
Chandler: Vamos sim, mas temos que acordar a Débora.
Kaydan: Quando eu consigo acalmar ela ai você quer acordar? Ninguém toca nela. Eu levo ela até o carro.
Falou pegando ela nos braços. Quando chegamos no estacionamento lembrei que não iria caber todos já que Débora está dormindo e se ela for sentada vai cair.

Eu: Gente, não vai caber todo mundo.
Emylle: Ela tem razão.
Kaydan: Olha, não é querendo fazer pressão não, tá?! Mas ela pesa.
Chandler: Quem de vocês dirige melhor?
Todos: A Débora.
Chandler: Nossa. Tudo bem... Já que que a Emylle não dirige, toma a chave, Kaydan. Se quando eu chegar, tiver nem que seja um arranhão no meu carro, você tá morto. Eu e Kat pegamos um táxi.
Disse e entregou a chave.
Emylle: Eu não queria esta na sua pele.
Kaydan: Cala a boca e vai abrindo o carro pra que eu possa colocar ela lá.
Disse e fora indo para o carro, mas antes, Emylle tinha que falar algo idiota.
Emylle: Usem camisinha! Não quero ser tia agora e tenho certeza que a Gina não quer ser Avó tão cedo.
Falou e saiu rindo enquanto eu mostrava o dedo do meio a ela.
Chandler: A camisinha na farmácia perto da casa do Norman é 1 dólar.
Falou olhando para a frente com um sorriso malicioso e colocando o braço em volta do meu pescoço e eu passei o braço em volta da sua cintura.
Eu: Como você sabe?
Falei rindo.
Chandler: Mingus. Ele me chamou um dia para ir a alguma lugar com ele, e quando chegamos, era uma farmácia e ele queria comprar camisinha. Diz ele que é para está preparado.
Eu: Eu não acredito.
Falei gargalhando muito alto.



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Espero que gostem do cap. Não tem muita coisa, mas espero que gostem. Não seja leitores fantasmas. Adoro ler os comentários de vocês, e se gostarem, dêem estrela.
Bjaum de unicórnios 💙❤

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