Capítulo Dezoito - Quando se conhece a Família

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Capítulo Dezoito — Quando se conhece a Família

Alice K. Hildebrand

— Senhorita Hildebrand, o Senhor Beaumont está te esperando.

Assim que ela disse o nome dele, meu corpo acendeu em expectativa por vê-lo.

— Mande-o entrar, Reimann. — Ordeno à minha secretária.

Meu coração acelera ainda mais quando ele entra na minha sala, e me olha com seu sorriso tímido. Adam está irresistível de calça jeans escura, blusa branca e jaqueta de couro preta. Tão lindo! E parece que não o vejo há anos!

Ele caminha na minha direção, olhando-me com determinação. Eu me levanto pronta para recebê-lo, com um sorriso contente dominando meu rosto, e ao mesmo tempo fico surpresa e confusa com a sua forma confiante de agir. Assim que chega à minha frente, ele não diz nada, apenas rodeia minha cintura com o braço e beija minha boca, com força e vontade.

Fui pega totalmente de surpresa, mas é claro como cristal que eu estou aproveitando muito, principalmente com Adam me tocando totalmente livre, sem ter vergonha ou receio algum. Seu toque é firme e determinado como nunca antes; é como algo novo, para mim. E quando ele me põe sentada na minha mesa e toca com firmeza a minha coxa, é minha perdição.

Solto um gemido alto e despudorado, e Adam usa isso como incentivo para ir mais adiante. Ele agarra e puxa meus cabelos da nuca, para que eu erga meu rosto e ele começa a beijar e mordiscar meu pescoço e ombro.

Eu não sei o que está acontecendo com ele, mas Céus! Eu estou gostando, e não é pouco!

— Adam! — Eu digo em um gemido sôfrego e transbordando desejo.

Cada toque seu é como uma trilha de fogo em meu corpo. É maravilhoso, e eu sinto como se eu fosse capaz de ficar nisso até o fim dos meus dias.

Sem suportar mais da sua lenta tortura, eu o puxo bruscamente para os meus lábios, e iniciamos um beijo lento e intenso. Sua língua provoca a minha em movimentos lentos e preguiçosos, e eu me agarro ainda mais a ele. Adam dá um sorriso presunçoso, e ao mesmo tempo em que me beija, ele começa a desabotoar os botões da minha camiseta de seda azul — da cor dos seus olhos.

Quando ele termina seu serviço, nós paramos o beijo para respirarmos.

— Essa cor fica perfeita em você, Alice. — Ele olha para a camiseta, depois para os meus olhos, e em seguida para o meu corpo vestido somente com o sutiã, e a saia. Ele me olha sedento, e diz com a voz rouca de desejo contido: — Mas eu definitivamente prefiro você sem.

Ele joga a peça de lado, e gruda a boca à minha em um beijo carnal. Seus braços me apertam com tanta força, que é bem provável que deixem marcas. As pontas dos seus dedos traçam a linha da minha coluna até que chega ao fecho do sutiã, mas ele não abre. Ele tira seus braços do meu corpo, e passa com força e brutalidade pelos objetos da minha mesa: Papéis, documentos, porta-retratos, lápis, celulares, telefone, e computador. Tudo foi parar no chão.

Adam sorri perversamente, e me inclina para que eu me deite sobre a mesa. Ele termina de me despir; deixa-me completamente vulnerável ao seu olhar devorador. Quando eu olho para baixo, vejo-o tirando o cinto, e abrindo sua calça.

Ele me olha nos olhos, se curva sobre mim, abre a boca para dizer algo.

Acordo em um pulo quando o meu celular começa a tocar alto.

O barulho alto e agudo da música me assusta, e meu coração martela no meu peito.

Olho ao redor, estranhando o ambiente, e a escuridão do local.

Efeito AliceTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang