Capítulo 57

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"ESSA OBRA PODE-SE ENCONTRAR ERROS E TALVEZ FRASES SEM SENTIDO. ESTOU REPOSTANDO IGUAL FOI ESCRITA HÁ ANOS ATRÁS E SEM REVISÃO! ENTÃO NÃO RECLAMEM COM OS ERROS PRESENTES!"

OS NOMES ENTÃO SEM REVISÃO!


Elise.

Ouço uns sons agudos. TUM, TUM, TUM. Conheço bem esse som. Quero abrir os olhos, mas não consigo. O som fica irritante e quero saber o motivo de não conseguir me mover ou abrir os olhos. Meu corpo dói, tudo dói, é como se tivesse sido pisoteada por vários elefantes de uma vez.

Respiro fundo, mesmo com dificuldade eu então consigo abrir os olhos. A luz do quarto me cega e os apertos para não irritar tanto meus olhos. Abro outra vez e começo a acostumar com a claridade, o quarto é todo branco. O cheiro de hospital me causa tristeza, medo, desespero. Vivi tanto em um quarto de hospital que passei a ter trauma. Sinto um aperto em minha mão esquerda e quando olho meu coração dispara ao ver quem é. O Dante está dormindo encostado na minha cama, sua cadeira foi puxada para perto e ele dorme segurando minha mão. Com a outra mão eu levo até sua cabeça e acaricio seus cabelos, sorrio ao perceber o quanto senti a falta dele.

Dante ergue assustado e quando nossos olhares se encontrem ele sorri e começa a chorar, o sorriso perfeito que tanto amo, que vejo todos os dias em meus sonhos. Sorrio com ternura e então reparo na sua face, ele parece acabado. A barba estava mais grande, como se não fizesse a dias, tem olheiras profundas envolta dos seus olhos, sua roupa está toda amarrotada. O que aconteceu com meu homem determinado?

- Elise... -- sua voz está rouca por causa do choro, sorrio acariciando seu rosto limpando suas lágrimas.

- Você está aqui....

- Nunca vou te abandonar, nunca. -- ele beija minhas mãos diversas vezes.

Ele se ergue e aperta algo em uma mesinha que tinha ao lado da cama. Reparo melhor no quarto e vejo o quanto é confortante. Há duas poltronas perto da janela que está coberta por cortinas brancas. Uma TV na parede a frente da cama e duas portas, imagino que uma seja o banheiro. Sinto uma pontada nas costas e gemo de dor.

- Calma, não pode se mover. Logo a enfermeira e meu pai chegam.

- O que houve? Eu estava naquela sala...

Flashes me vêm a cabeça e sinto o bile na garganta. O cara, a Jessy, eles iam me matar. É como se revivesse toda a dor agora, os chutes, os tapas, socos. Meu...

- Dante, meu... -- paro de falar, Dante não sabe que estou grávida, eu havia voltado com o propósito de contar, mas não tive tempo.

- Calma, quando estiver 100% recuperada conversamos. Não se altere. -- ele acaricia meu rosto e beija minha testa. -- Eu senti tanta a sua falta, fiquei com tanto medo.

Queria poder o abraçar e acabar com essa dor que ele sente, mas nessa cama imobilizada não posso fazer nada. A porta é aberta e Oliver entra junto com uma senhora que sorri carinhosa para mim.

- Finalmente acordou querida, como se sente?

- Eu sinto dor nas costas... e sede...

Sim eu estava com muita sede, a enfermeira ao ouvir disse que iria buscar e já voltava. Oliver sorri para mim e começa a me examinar.

- Você causou medo em muitas pessoas sabia. Está a quase quatro dias dormindo.

Fico surpresa, é como se fosse a poucas horas que tudo aconteceu comigo. Olho para o Dante, ele me encara preocupado, quero saber se meu bebê sobreviveu, mas o Dante pode não saber, e se eu perguntar aqui assim, quero nem saber o que vai acontecer.

Uma Babá Inexperiente - Indisponível em SetembroOnde as histórias ganham vida. Descobre agora