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98. Por Narradora.



O dia amanheceu ensolarado, alguns raios de sol conseguiram penetrar a fina cortina do quarto de Camila. A mesma se remexeu incomodada, virando de um lado para o outro na cama, quando sentiu os primeiros raios do sol em contato com seu rosto.

Quando finalmente seu subconsciente lembrou-se da noite passada, Camila abriu os olhos, e com a mesma rapidez os fechou, a luminosidade fizeram os mesmo arderam.



— Lauren? — Ela murmurou com os olhos ainda cerrados.



Sem ouvir alguma resposta, Camila virou-se com os olhos já abertos, e não encontrou ninguém, nem na sua cama e muito menos em todo quarto. Sentou-se na cama e, pois a questionar a noite que passaram "Será que foi um sonho?"



Tentando pensar em alguma coisa, qualquer coisa apenas para me
impedir de pensar em você.





Não havia uma resposta sensata, para aquela pergunta.

Desistindo de questionar sua própria vida, se levantou e andou lentamente, com sinais evidentes de sono, e se encaminhou até o banheiro. E sorriu ao abrir a porta e se deparar com o espelho riscado com seu batom vermelho.



"Eu e você, pra sempre"

Aquela era a resposta para suas duvidas, Lauren realmente tinha ido a sua casa, nada que Ariana havia dito era verdade... E hoje, ela iria viajar com Lauren.




Um pensamento sobre você é o suficiente, para deixar o resto do
mundo para trás.



"Droga!" Pensou ao perceber que não havia feito a mala e nem avisado aos pais sobre a sua viagem repentina e figurativa com Dinah.

                                      


— Lauren! — Seu pai gritava no andar de baixo. — Vai se atrasar, sua mãe vai estar lhe esperando na saída do metro.



Lauren bufava enquanto terminada de arrumar a mala. Seu sorriso só aumentou ao se dar conta da mensagem que havia chegado em seu celular: "Tudo pronto, espero que se divirtam lá! Beijos Dinah."

Bom, eu não pretendia que fosse tão longe como foi,

e eu não pretendia me aproximar tanto e dividir o que nós dividimos.







Tudo que havia planejado estava dando certo, e ela se sentia quase sortuda, só faltava um problema.



— Pai? — Ela o chamou enquanto descia as escadas, com a mochila nas costas. — Será que em vez de ir de metrô, eu posso pegar o seu carro? — Perguntou quando estava cara-a-cara com o pai.

— De carro? Mas por que? — Michael avaliou a filha, não entendia muito bem qual era a sua intenção, mas achou tudo muito estranho. — Sua carta ainda não saiu minha filha, não se esqueça que tem apenas 17 anos!

— Eu sei, mas eu queria ir dirigindo, sabe como é... Tentar me distrair um pouco, você entende que eu não quero vê-la não é?




E eu não pretendia me apaixonar, mas me apaixonei.

E você não pretendia me corresponder, mas eu sei que correspondeu.



A  Lista - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora