Capítulo XIV

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11 de maio de 1939

Querido diario, faz um pouco de tempo que não lhe escrevo mais,talvez seja porque eu devo ter morrido e agora estou escrevendo na vida eterna.

Nos últimos dois dias coisas terríveis aconteceram,coisas talvez que nenhuma pessoa seja preparada psicologicamente para ouvir. Vou continuar a escrever de onde eu tinha parado...

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[...] continuar a minha trágica vida.

Bem,quando saímos do refeitório à dois dias atrás,imediatamente fomos chamados e empurrados,tanto eu,como Kyle e John. Nos levaram então para uma sala,onde eu acho que nós cedaram; até então eu não consigo me lembrar mais de nada,alguns flexes ainda passam pela minha cabeça,que me parece que foi algumas coisas que aconteceram.

Flashback:

–Tac Tac Tac Tac— a maca batia pelo chão esburacado e mal feito.

Vozes ao nosso redor:

– Então, optaremos por qual coisa dessa vez?
....

Tudo se apaga novamente.

–Não,não!!!! Alguém me ajuda,estou sentindo muita dor— gritava alguém.

... Tudo se apaga

–Meu nariz,meu nariz,não!  Me larga,eu tô um horror,socorro! Meu rosto,olha meu rosto,tá ardendo!!

(Flashback acaba).

Disso é tudo oque me lembro.
Acordei já em meu dormitório, junto com os meus irmãos,três aberrações perdidas e distantes.

Quando nos vimos,ficamos em absoluto silêncio,a única coisa que falamos uns aos outros foi expressada em gotas de lágrimas que escorriam pelos nossos olhos.

John acordou com um corte profundo no olho direito,enquanto Kyle foi feito nele uma lobotomia mal sucedida,eu com um corte enorme no pé da minha barriga.

Lobotomia:

"Em épocas antigas, a lobotomia era usada em pacientes com certos tipos de doenças mentais como forma de acalmá-los.
e criando inclusivamente uma variante em que espetava um picador de gelo diretamente no crânio do doente, desde um ponto logo acima do canal lacrimal com a ajuda de um martelo, rodando-se depois o mesmo para destruir as vias aí localizadas".

e criando inclusivamente uma variante em que espetava um picador de gelo diretamente no crânio do doente, desde um ponto logo acima do canal lacrimal com a ajuda de um martelo, rodando-se depois o mesmo para destruir as vias aí localizadas"

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Me encontro em uma cama de madeira com alguns capins para não ficar tão desconfortável,em hotéis luxuosos como estes não podemos reclamar das acomodações.

Logo mais estarei escrevendo novamente.Estamos todos gemendo de dor...

Talvez Tenha Um Final Feliz (Livro I- Sob Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora