Capítulo 58

146K 13.1K 2K
                                    

  

"ESSA OBRA PODE-SE ENCONTRAR ERROS E TALVEZ FRASES SEM SENTIDO. ESTOU REPOSTANDO IGUAL FOI ESCRITA HÁ ANOS ATRÁS E SEM REVISÃO! ENTÃO NÃO RECLAMEM COM OS ERROS PRESENTES!"

OS NOMES ENTÃO SEM REVISÃO!


Elise...

Incomodada, sufocada, agoniada, e um pouco irritada ou até mais, eu me remexo na cama. A agulha enfiada em meu braço envia soro para minhas veias, o som do aparelho que mede meus batimentos cardíacos e outras coisas faz um barulho que me deixa muito inquieta. Agora, sozinha nesse quarto é com se tudo ao meu redor estivesse a ponto de me engolir. Bufo pela milésima vez e me deito outra vez sem opções. Tem dois dias que acordei, dois dias que estou confinada nesse quarto, dois dias recebendo mimos, mas até que a parte dos mimos eu não reclamo. Consegui chocolates escondido pela doida da Leo, é segredo então ninguém pode saber, ela trouxe para se desculpar por não estar no dia que acordei, na verdade ela trouxe ontem. Estou tão incomodada aqui, que parece que estou a meses nesta cama. Mas voltando, a Leo me trouxe chocolates e me alegrou, a comida de hospital é horrível, sem contar de um remédio em líquido que me fizeram beber, horrível, só não cuspi tudo pois o Dante estava de olho, a única opção foi engolir aquela coisa ruim. Ouço duas batidas na porta e Dante coloca a cabeça para dentro, horas atrás joguei meu travesseiro na sua cara o expulsando do quarto, disse para ele ir tomar banho e trocar de roupa pois estava fedendo, não que ele estivesse fedendo, o Oliver mesmo me pediu para o mandar ele tomar um banho e se cuidar, eu como uma ótima pessoa dei uma forcinha o convencendo a ir, mas acho que só se convenceu quando advertir não o deixar me beijar ou ficar no quarto.

- Tem alguém querendo muito te ver!

   Dante não tem mais aquela barba e seu rosto está impecável e perfeito. Sorrio concordando com a cabeça e ele abre mais a porta permitindo que a outra pessoa entre. Sinto uma euforia ao ver o Pentelho entrando pela porta, ele está com as mãos no bolso e parece como um cachorro abandonado.

- Pentelho! -- abro os braços ao chamar pelo belo apelido dado por mim.

- Não vou te abraçar, babá!

  Ele adverte e solto uma gargalhada ainda com os braços abertos.

- Ah, cale a boca. Estou doente, tenho direito de um abraço.

  Reclamo e ele sorri, corre e me abraça quando chega até a cama. Não vou negar, esse danado me fez uma tremenda falta. Beijo seu rosto e vejo o Dante fechar a porta nos dando privacidade. Sinto seus ombros tremerm e ele me aperta conforme começa a chorar nos meus braços, acaricio seus cabelos o aninhando melhor em meu colo, ele é grande, mas nada que um jeitinho legal ajude. O afasto dos meus braços e limpo suas lágrimas com uma mão.

- Ei, nada de choro. Até parece que alguém morreu!
 
  Ele funga e balança a cabeça, sai do meu colo e senta na ponta da cama com as pernas cruzadas como um índio. Ele termina de limpar as lágrimas com seus punhos e sorri sem graça.

- Você quase morreu...

- Mas não morri -- digo cortando suas palavras. -- Estou aqui, vivinha da silva, linda e ótima como sempre estive.

   Ele da uma risada e olha para suas mãos no colo entrelaçadas.

- Papai me contou o que aconteceu... -- faço uma careta, nem eu sei o que aconteceu e uma criança de dez anos sabe mais que eu. -- Ele não queria deixar eu vir antes, estava preocupado...

- Olha só, o Pentelho estava preocupado comigo. -- zombo para aliviar o clima e ele sorri.

- Corta essa, só estava preocupado em saber que não teria a babá para enxer o saco. Estava até planejando outra surpresinha.

Uma Babá Inexperiente - Indisponível em SetembroOnde as histórias ganham vida. Descobre agora