Adiós, Bitch.

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"Dias ruins são necessários para que os dias bons possam valer a pena."

Sam POV

-Vamos! -Lhe respondi com entusiasmo. Estava com saudades de trabalhar.

-Deixa eu terminar de comer... -Deu mais uma mordida em seu hambúrguer e bebeu de sua cerveja.

-Ok... -Terminei minha salada e voltei a fazer pesquisas na internet. -Espera, Dean... Um homem foi encontrado enforcado, na varanda de sua casa.

Ele suspirou, o que deixou o interior de seu copo embassado. -Coincidência?

-No nosso trabalho não existe coincidências. -Fiz aspas com as mãos ao dizer a palavra "coincidência".

-A pessoa não pode nem comer. -Ele fez bico e tirou a chave do Impala do bolso, e a girou no ar.

-Para de reclamar, Dean. -Levantei da cadeira e Dean fez o mesmo.

-Não estou reclamando, Sammy. -Ele revirou os olhos e foi andando até a saída.

-Para onde pensam que vão, rapazes? -Ouvi uma voz conhecida atrás de nós. -Vocês nem pediram sobremesa, o que é uma pena, porque hoje tem pudim. -Me virei para trás e vi Meg, com um sorriso estampado no canto de seus lábios e nos encarando com seus olhos negros.

-Filha da mãe! -Dean gritou e correu na direção de Meg, mas Meg apenas estalou os dedos e Dean foi jogando contra a parede.

-Nos deixe em paz, Meg! -Minha voz soou um tanto autoritária

-Claro, mas isso depois que eu matar vocês. -Os clientes que estavam no estabelecimento começaram a ficar histéricos.

-Exorcizamus te, omnis immundus spiritus. Omnis satanica potestas, omnis incursio. Infernaiis adversarii. -Dean começou um exorcismo e Meg foi na direção dele, com apenas um gesto ela poderia quebrar o pescoço de Dean, mas parece que ela queria fazer isso com as próprias mãos.

-Omnis iegio, omnis congregatio et secta diabólica. Ergo draco maledticte. -Meg desistiu de Dean, fez um gesto com a mão e eu fui erguido no ar.

- Ecclesiam tuam securi tibi facias liberate servire, a potestas, te rogamos. ADIÓS, BITCH. -Disse Dean e sorriu de canto.

-É audi nos. -Completei o exorcimo, Meg soltou um grito estridente e a fumaça negra saiu de sua boca.

-Ah, nunca aprendo essa parte. Mais uma pro inferno. -Ele sorriu vitorioso. -Crowley deve nos amar. -Dean olhou para as pessoas que estavam no restaurante -Vocês não viram nada. -Piscou e olhou ao redor. -Cadê a garçonete desse lugar? Quero um pudim.

O olhei com uma cara feia. -Dean!

-Que é? -Perguntou ele com uma sobrancelha erguida. -Meg disse que tinha pudim.

Carry On- Supernatural Where stories live. Discover now