O Golpe

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Ohoy, xuxus ^^

Esse imagem aí é o resultado de não achar fanarts que batam com o episódio, portanto, coisas devem aparecer frequentemente. Se chamam AU e eu tenho monte que eu fiz, então se quiserem ver mais do insta da Kara ou lances do tipo, me contem.

Boa leitura, mores ()

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Eu não conseguia descrever os meus sentimentos por estar naquele lugar. Eu não queria fazer aquilo, mas eu simplesmente não tinha outra opção. Eu não poderia simplesmente me recusar a fazer o trabalho que eu mais estava esperando. E acima de tudo isso, eu não podia deixar minha carreira ir para o limbo porque a Lena estava com raiva. Aquilo nem se quer era um motivo razoável.

Então, como a jornalista profissional que eu era, lá estava eu em frente ao prédio da L Corp ás nove da manhã como haviam me pedido. Obviamente quem veio me atender, com seu sorriso enigmático – e irritante – e um vestido especialmente inapropriado para trabalho, foi Jess, a secretária da Lena.

Eu tinha total certeza de que aquilo não era da conta dela, e que ela não foi a primeira designada a fazer aquilo, mas ali estava ela. E aquele sorriso estava me matando.

-Bom dia, Senhorita Danvers.

-Bom dia, Jess...

-Eu vou te mostrar onde você vai trabalhar essa semana. – ela me interrompeu. – Te dar o acesso aos arquivos da empresa que Lena julgou necessário para o artigo. Receio que você ao menos saiba o que veio fazer aqui não é mesmo? - eu iria responder, do jeito mais maldoso que pudesse, mas ela iria me interromper de novo ou rir irritantemente, então eu apenas sorri. – Bom, vamos então.

A empresa era enorme. Ela ocupava muito bem cada um dos 30 andares do prédio, e a Jess nos fez percorrer todos eles – até mesmo o andar dos recursos humanos – e eu entendi porque ela estava de sapatilha e tão feliz em me ver de salto.

A cada corredor que nós virávamos eu sentia um calafrio na espinha porque sabia que podia encontrar com a Lena. Eu estava interessada e animada no projeto, mas seria difícil trabalhar ali sentindo que toda mulher de cabelo escuro e pele clara poderia ser ela. E eu comecei a achar que ela sabia disso.

A sessão de tortura – depois de eu quase não sentir mais minhas pernas – continuou quando ao invés de me deixar trabalhar na sala de reuniões vazia, ou quem sabe em um dos cubículos de escritório, eles me colocaram na menor sala de impressão que havia ali. E quando eu digo "eles" todos nós sabemos quem foi.

-Bom, qualquer coisa que precisar... Se vire. – a Jess sorriu e passou pela porta.

Depois de dez minutos me perguntando por que ela não gostava de mim e também porque eles precisavam de tantas máquinas de imprimir preto e branco eu me levantei e comecei o meu trabalho. E tenho orgulho de dizer que me saí extremamente bem.

Eu trabalhei a manhã e a tarde toda. Consegui fazer tudo que havia planejado para as primeiras horas, escrito três mil palavras concisas e o mais importante eu não havia encontrando com o par de olhos verdes. Foi estranho trabalhar lá porque á medida que eu notava que havia uma câmera lá – e havia câmeras na CatCo também – eu me sentia vigiada, por ela. Mas não podia ser, Lena Luthor tinha muito mais o que fazer.


Ao final do dia eu me levantei e guardei minhas coisas. Havia aprendido a conviver e usar todas aquelas pilhas de papeis A4 ao meu favor, tinha até desenvolvido uma escrivaninha. Joguei minha bolsa no ombro e também todos os livros que eu havia achado sobre a história da empresa e da família Luthor.

Em Nome Do Amor I | SUPERCORPWhere stories live. Discover now