Capítulo Quarenta e Seis

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*meus trabalhos acabaram!!

Ainda tenho duas ou três provas pra fazer, mas eu já consigo ter mais tempo para vocês <3.

Obrigado a todos que votaram no prêmio que eu estou competindo. Fico bastante agradecido!!

Estamos na frente com mais de 40 votos!! Muito obrigado!!

Aproveitem a leitura e bom feriado!*

O salão principal está começando a encher. Pelo que entendi, logo a janta será servida. E meu olfato confirma isso, já que o cheiro de carne está impregnado no ar.

Ainda me sinto um pouco mal por causa da discussão que tive com Ari. No fundo, sei que estou errada. Eu não deveria ter falado com ela daquela maneira. Mas... minha cabeça persiste que ela poderia ter salvado Dylan. E que ela deveria ter salvado Dylan.

Eu não posso culpá-la dessa maneira... Eu não estou em nenhuma posição de julgar os outros dessa forma. Muitas pessoas morreram por mim e eu não pude fazer nada.

Eu não deveria ter a feito sofrer mais do que já está sofrendo...

Desço as escadas para o primeiro andar. Aqui está bem lotado. Percebo que há alguns grupos de pessoas sentadas ao chão. Outras pessoas sentam nos bancos de madeira que estão virados em direção ao altar. Não há uma pessoa quieta.

Todos esperam a refeição. Não sei como funciona o modo deles servirem daqui, mas espero que não vire uma confusão e que tenha comida para todos.

Seria bom ver um rosto familiar por aqui.

Caminho por entre os corpos. Sinto alguém esbarrar em meu ombro ferido e uma dor eletrizante atravessa meu corpo. Merda... havia me esquecido desse ombro...

De repente, uma mulher pula na minha frente. Levo um susto e paro no mesmo instante. Ela é um pouco menor que eu, aparenta já estar entrando na meia-idade e está bem energizada. Seu rosto está começando a ficar cheio de rugas. Seus cabelos são negros — ficando brancos — e curtos. No momento estão arrepiados.

— Olá! — ela diz, sorrindo.

— Oi — falo.

— Você é nova aqui! Eu sei disso porque nunca a vi por aqui.

Ela balança a cabeça com bastante velocidade.

— Sim — falo. — Meu nome é Claire. Eu sou filha de Lauren e Klaus Roberts...

Ela se surpreende.

— Filha dos Roberts?! — fala. — Ora, que maravilha. Eu disse a eles que você estava viva, Bia. Como está sua irmã?

Franzo a testa. Não pensei que seria confundida com Bia.

— Na verdade, eu sou a Claire — digo. — Bia é minha irmã.

— Ah, entendi — ela diz. — Eu também tive uma filha, sabia? Não sei onde ela está.

Ela dá de ombros. Como se não fosse nada de mais. Talvez essa mulher não esteja muito boa de saúde mental.

— Eu sinto mui... — ela não me deixa terminar a frase.

— Meu nome é Luíza. Você quer ver algo legal, Bia?

— Meu nome é Claire — falo. — E eu gostaria de jantar antes...

— Jantar? Mas e o almoço?

Libertada || Último Livro da Trilogia SinistraWhere stories live. Discover now