Capítulo 13: D de Desventuras

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"Nobody said it was easy. No one ever said it would be this hard." ― Coldplay



POV Liam

Meu sonho não poderia ser melhor, eu podia claramente ver o meu futuro percorrer em todo o sonho agora tudo estava no seu lugar, eu era o cara mais sortudo em toda essa cidade que mal podia deixar de expor isso em todo meu sonho. Parte de mim lutou para ficar acordado, mas eu estava uma pilha de nervos por toda semana que eu simplesmente adormeci depois de transar com Ruby novamente.

Pela segunda vez sem camisinha.

Sabia que não tínhamos risco de uma gravidez, ela tomava com muita religião aquelas pílulas brancas e nunca tinha feito isso antes para que eu me animasse e boa parte de mim ainda queria um longo tempo sozinho com ela antes de qualquer bebê entrar na equação. Nós teríamos tempo para praticar e esperar por um pequeno bebê que com toda sorte do mundo seria como sua mãe. Agitação dos meus pensamentos começou a me despertar e eu suspirei rolando e espreguiçando-me, esticando os braços a procura da segunda pessoa em minha cama para arrastar contra mim e tentar descansar um pouco mais, ficar alguns minutos de preguiça antes do segundo round. Deus, eu me aproveitaria de todo momento que eu pudesse tê-la era quase como água no deserto para uma pessoa morrendo de sede, insaciável.

Tarde demais acabei notando que passava a mão pelo colchão e não encontrava Ruby o que me obrigou a abrir meus olhos e reparar em como o dia estava amanhecendo e eu estava nu, sozinho e confuso em minha própria cama.

Onde ela pode ter ido?

Preocupação lavou minhas veias e eu não me importei com nada quando pulei para fora da cama agarrando minha cueca do chão do meu quarto e quicando nas escadas empurrando minha porta e atravessando o pequeno corredor.

― Ruby? ― questionei dando pequenas batidas na porta sem saber se eu deveria entrar de uma vez ou não.

Ela poderia ter ido tomar banho ou como pedira antes um pouco de espaço para pensar.

Eu deveria saber que transar com ela agora não seria de ajuda alguma.

― Por favor, posso entrar? ― questionei batendo na porta de novo minha cabeça repousada contra a madeira da porta. ― Estou preocupado, está tudo bem? Nós estamos bem?

Por favor, que estejamos. Por favor, que tudo esteja bem.

A ideia de algo desmoronar agora não concebia em minha mente. Nada poderia dar errado agora, ela esteve comigo horas atrás, ela transara comigo e me beijara, ela me beijara repetidamente sussurrando meu nome e correndo atrás do seu próprio orgasmo.

― Ruby? Apenas me diga se você está bem, só preciso saber disso.

Meus pés estavam ficando gelados no piso do corredor e eu podia sentir a brisa de alguma janela por perto até mesmo do vão da porta pelo meu corpo desnudo, eu estava desgrenhado e sujo, mas eu precisava saber se ela estava bem para poder parar de surtar e perceber que estava apenas tendo uma reação exagerada.

― Foda-se estou entrando ― resmunguei abrindo sua porta e notando as janelas abertas deixando o sol que estava atingindo o céu penetrar por todo o ambiente.

Nala tranquilamente pulou da escada de incêndio quando me viu e ronronando passou por entre minhas pernas antes de enrolar sua cauda em meu tornozelo a vibração do seu corpo tranqüilizando meu corpo levemente.

Estava claro e começando a ficar quente, as manhãs estavam tornando-se abafadas e difíceis de se usar calça finalmente o verão estava chegando para aquecer a cidade gelada e os corações das pessoas. Isso trouxe um sorriso aos meus lábios ao pensar nas possibilidades de coisas que eu e Ruby poderíamos fazer. Nós poderíamos pegar um final de semana e ir até Rhode Island aproveitar um pouco da praia e vê-la novamente em biquínis pequenos até mesmo tentar alguma coisa na água, por mais estranho que possa ser a ideia não precisaríamos necessariamente deitar na areia para nada, eu poderia cuidar de tudo em pé e por si só, era só Ruby confiar em mim e eu sabia que ela confiava. Ou irmos para outro lugar fazer uma pequena viagem de uma semana para ir até seus pais, Deus sabia que eu estava ansioso para entrar pela porta da sua casa com suas mãos entrelaçadas entre as minhas e ver o sorriso de sua mãe.

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