Capítulo 67

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E se eu pudesse, eu pegaria a lua e daria a você
E se a morte estivesse vindo para você
Eu daria minha vida por você

kina - Get you the moon

Mathews Tavares

- Se quer saber, eu tiraria as estrelas do céu e às colocaria em suas mãos.

- Mat, eu não preciso de estrelas quando eu tenho você. - ela tinha meu rosto entre os dedos finos.

- Mesmo assim eu às traria por que você merece tudo que é inexplicavel e perfeito. Você é tipo um Marte, meu planeta favorito.

Ela deu um sorriso singelo que me fazia arrastejar aos teus pés. Juro que poderia fazer qualquer loucura em nome daquela loira de olhos tão belos como o oceano. Seu poder me deixava doido, eu sabia que ela não queria me fazer pirar de forma tão estúpida como não queria que eu posso o mundo em suas mãos. Cecília era simples, pra ela bastava a felicidade ao lado de quem amava, porém eu não encontrava a suficiência num pequeno gesto. Ela era uma deusa, caramba! E quanto seus lábios diziam que menos era mais, eu triplicava por ela. Mais era mais, ela mereceria a constelação.

- Eu sei que nosso passado não importa mais, porém eu preciso dizer que por pouco você não me causou uma depressão - ela disse após se abaixar para pegar uma folha. Era nove horas da manhã, nós caminhávamos pelo Central Park com meu golden retriever.

- Está brincando? - ri

- É sério! Eu ignorei tudo e todos, não era para ser assim, mas você você foi o principal motivo das minhas mudanças. Você foi tipo a alavanca de engajamento. Sabe?

- Oh meu Deus! - digo abismado à segurando pela cintura. - Você não pensou em de matar, né?

- Tudo que eu pensava era como te destruir. Eu queria te sacudir até que você ficasse totalmente perturbado e uma bagunça como eu fiquei. - ela riu e tornou a ficar em silêncio. Quando voltou a falar sua voz estava presa a garganta, paramos e eu à pós sobre meu colo. - Duas madrugadas quando senti que não havia mais esperança, eu sai de casa correndo sem rumo. Foram uns dez quilômetros ate minha madrinha me achar caida num lugar que eu não conheço, ela me levou pra casa. Eu gritei com ela dizendo que queria te achar e acabar com você, eu queria ter te falado tanta coisa que meu santo protetor.

Olhar ela bem li, piscando lentamente e balançando as mãos ao falar, fazia-me querer deletar o que acontecerá. Eu queria fazer tanto, mas era tarde de mais para pensar no passado. Agora que eu podia não erraria a mais uma vez.

- Eu só quero te beijar até o mundo acabar. - digo sem quebrar o contato visual, sem pensar no ambiente aberto ou no Toddy preso pela coleira. - Não posso te prometer um felizes para sempre, mas prometo que de não soltar minha mão eu segurarei seu coração para sempre. E Cecília, a vida é um risco ao meu lado mas tudo quanto puder eu te darei. Eu sou totalmente seu, não importa o que aconteça, a sua voz me trará de volta sempre para você.

Suas mãos macias acariciava meus cabelos na medida que eu explorava seus lábios. Meus dedos se moviam pela extensão de suas costas nua, nada era mais real do que à tocar. Poderia durar uma eternidade, mas a eternidade é insuficiente ao lado de quem tem nosso coração. Eu queria mais tempo para dizê-la como eu era grato, como eu implorei aos ventos que à trouxesse de volta. Porem faltava voz, letras e enigmas que descrevesse minha gratidão.

E o tempo está escasso.

- Temos que correr!

- Nem pensa, estou melhor nos teus braços. - ela fiz calma como uma brisa, brava como um furacão.

- Tem certeza? É que estavamos vinte minutos atrasados pro primeiro ensaio da banda.

- Caramba! - ela me empurrou. - Corre.







Não vomitem arco-íris 🌈 haha
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