De Repente Amor

Capítulo 16

Amores, estava sem internet e por isso demorei. Sorry por isso? Vou tentar não demorar tanto da próxima vez. Espero que gostem do capítulo, até a próxima.
(Capítulo sem resvisão)

Bruno ainda continua estático e não pronunciou uma só palavra. Eu sei, é um choque tremendo, eu estou na mesma, mas ele não poderia me deixar no escuro assim, sem saber de sua reação.

Ninguém falava nada, apenas nos encarava e eu encarava Bruno, que devolvia meu olhar. Começo a tremer e então, parece que Bruno acorda de seu tanse.

- Isso é sério?- Pergunta num sussurro.

- Tudo indica que sim.- Digo nervosa.- Olha, eu sei que Max ainda está novo, mas eu juro que não foi premeditado, eu não sei como isso aconteceu.

- Esse é o melhor presente de aniversário que você poderia me dar.- Ele abre um sorriso enorme e se aproxima.- Obrigado.- Me abraça e percebo que ele soluça.

- Pensei que você iria ficar com raiva.- Digo confusa e afago seus cabelos.

- É o nosso bebê, Hannah, eu nunca iria ficar com raiva.- Afasta o rosto do meu pescoço e pressiona seus dedos em minhas bochechas.- Nosso bebê.- Repete com um sorriso enorme e me beija.

- Own.- Escuto um coro e alguns suspiros, que imagino serem de Alice e Marcia.

- Dois netinhos.- Diz Marcia abobalhada.

- Vocês não brincam em serviço não, hein.- Diz Carlos e eu coro envergonhada.

- Esta deixando a menina envergonhada, Carlos.- Diz o senhor Manoel sorrindo para mim.

- Meu Deus, isso parece um sonho.- Bruno diz e pousa sua mão em minha barriga.

- Mas não vamos criar muitas expectativas, e se eu não estiver realmente grávida?- Falo para não o deixar decepcionado se a notícia for contrária.

- Eu sei que esta, meu amor, eu sinto que está.- Beija meus lábios.

- Tá bom, casalsinho meloso, vamos partir o bolo? Ele parece estar gostoso.- Carlos diz nos tirando da nossa bolha de amor.

Nós rimos e fomos em direção ao bolo do Bruno que realmente tem uma cara de estar bem apetitoso. Partimos e o primeiro pedaço foi para o bolinha mais lindo, Max.

Depois Bruno pegou um pedaço do bolo e colocou em minha boca, eu falei que minhas mãos funcionavam perfeitamente, mas ele dizia fazer questão de colocar em minha boca.

- Bru, para com isso, sabe que eu posso comer sozinha, não é?- Reclamo.

- Shii, quietinha que eu quero cuidar do nosso filho.- Diz colocando outra colherada em minha boca.

- Bruno!- O repreendo de boca cheia.

- Colabora, Hannah, eu não vou parar.- Diz fazendo bico e eu suspiro derrotada.

Já estou imaginando como Bruno vai ser. No início da minha primeira gravidez, a médica inventou de dizer que os primeiros meses são mais riscosos, e Bruno ficou dia e noite no meu pé.

Agora que ele vai ficar ao meu lado vinte e quatro horas por dia, ele não ira me deixar quieta. Meu Deus, ele é muito paranóico.

Acabamos com o bolo e Max fez a festa dele, bagunçou a casa inteira com bolo. Eu iria limpar, se não fosse por quem? Isso mesmo, o Bruno. Ele alega que não posso abaixar pois pode machucar o bebê.

- Sabe que vai sofrer nas mãos dele, não sabe?- Alice sussurra ao meu lado.

- Sei, já estou até imaginando.- Suspiro.