Capítulo 22

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O almoço ocorreu bem, estava bastante feliz com essa família, como Bruno pode ficar longe dessas pessoas? Eles são muito incríveis e adoráveis.

Max ainda estava feliz com os passinhos dele e resolveu andar pela casa toda, a coisinha mais linda desse mundo. Segurava nos armários, mesa, cadeiras, enfim, o que ele achasse.

Era o meu bolinha sendo o meu bolinha mesmo. Como eu o amo tanto, e imaginar que um dia ele vai crescer e fazer sua própria vida, me deixa de cabelos brancos.

Eu sei, muito cedo para pensar nisso, mas o que eu posso fazer se eu temo isso mesmo? Tenho que parar com essas paranóias, essa é a lei da vida, é o percurso natural da vida.

Meu celular vibra me tirando do meu transe e balanço a cabeça para afugentar esses pensamentos sem sentido meu.

Tic tac, o relógio batendo. Curta seu amado pois o tempo se aproxima. Não me procurou, então vai mesmo recusar a oferta, não é mesmo? Não seja tímida, docinho, deixa seu namoradinho de merda e corra para mim, sabe que eu te amo, ne?

Com amor, seu Jorge.

Meu maxilar trinca de raiva, esse homem não desiste mesmo. Ah mas eu ainda darei a volta por cima e irei esfregar na cara dele o quão feliz serei  com a minha família.

Apago a mensagem e não o respondo, por mim ele fica conversando sozinho, não vou dar trela para ele não.

- Amores, vamos nos arrumar, já são 18 horas.- Dona Márcia grita para nós.

- Acho que não vou.- Sussurro para ela que esta em pé ao meu lado.

- E por que não?- Pergunta me encarando.

- Porque faz tempo que entrei numa igreja, eu abandonei Deus depois que meus pais morreram.- Digo aflita e ela faz careta.

- E por isso não quer ir? Menina, Deus é maravilhoso, você tem que o conhecer.- Ela diz sorrindo.

- Mas eu o conheço, como eu disse, eu frequentava antes mas...- Fui interrompida por ela.

- Não, minha nora, tem que o conhecer de verdade.- Abraça meus ombros e sorri para mim.- Vamos, hoje é o meu aniversário e quero todos na igreja, principalmente você.- Beija minha testa e sai da sala.

Fico tentada a ficar em casa sozinha assistindo um filme romântico e comendo  alguma guloseima. Mas se eu conheço dona Márcia, ela não ira me perdoar se eu faltar a igreja por causa disso.

Suspiro e vou ao quarto de hóspedes onde estão nossas coisas. Bruno estava deitado na cama com o Max ao lado quase dormindo, ele não pode dormir na hora de sair.

- Amor, não deixa ele dormir.- O Repreendi.

- Confesso que ate eu já estava quase dormindo.- Diz rindo e eu sorrio para ele. Coloco Max sentado e isso impede  que ele possa dormir.- Vamos nos arrumar? Sabe que minha mãe pode nos bater se não formos.- Rio dele e deito sobre seu peito.

- Confesso que estou com medo de ir.- Reflito e seus dedos fazem carinho em meus cabelos.

- Não precisa ter medo, eu também vou estar lá com você, te protegendo de tudo.- Beija minha testa e eu sorrio.

- Por que você também não pegou o ritmo de sua mãe sobre a igreja?- Pergunto atrapalhada.

- E eu frequentava, mas antes de me mudar. Depois eu enrolei para procurar alguma igreja e não sei o que deu depois, só sei que vim pensar nisso agora.- Percebo que ele diz decepcionado consigo mesmo.

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⏰ Última atualização: May 30, 2017 ⏰

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