(COMPLETO) PRA VOCÊ

Capítulo 1

A minha historia aconteceu em um momento onde tudo era possível. Contundo faz cinco anos que já não penso mais naquela época talvez por que agora já não faça mais parte da minha vida. Mentira. Quando nasci no verão de 93, às 22 horas na maternidade da cidade minha mãe chorou ao ver meus primeiros sinais de vida. Um choro de felicidade. Interrompida por uma hemorragia que quase a levara de mim. Os médicos trabalharam toda a noite para controlar o sangramento. Felizmente eles conseguiram. No entanto mamãe não poder ter mais filhos. Eu tinha vindo ao mundo pesando um pouco mais de três quilos. Mamãe saiu da maternidade duas semanas depois. Eu todo enrolado em panos quentes e acolhedores em seus braços com papai logo ao seu lado. Meus pais voltaram para sua casinha, agora com a família um pouco maior. A nossa casa era rodeadas de grandes fazendas, e como a maioria das crianças que assim como eu tiveram a sorte em nascer em contado com a natureza subido em arvores, nadando em riachos, em contato com animais a minha infância foi super divertida, mesmo que solitária já que eu era filho único. Papai e mamãe me davam uma vida confortável e sempre que podia estavam sempre presente: Empurrado o balanço feito com um pneu velho na grande arvore que ficava no quintal. Papai trabalhava em uma das grandes fazendas que ficava perto de onde morávamos e por esse motivo papai sempre esteve em casa ao anoitecer.

Quando completei seis anos de idade os meus pais venderam o sítio e fomos morar na cidade para que eu pudesse estudar. Comecei há estudar duas semanas depois que já estávamos estalados em nosso novo lar: uma casa mediana com dois quartos, uma cozinha e uma sala. Comecei há estudar uma semana depois... Não gostei nada dos primeiros dias de aula, tanto que na primeira semana eu já não queria ir mais a escola. Os meus pais fizeram de tudo pra me convencer que a escola era legal, mas eu não queria ir, porque lá ninguém gostava de mim e ninguém queria falar comigo. Meu pai disse que era assim mesmo os primeiro dias de aula, que os outros meninos não me conheciam, mas logo eu iria fazer vários amigos.Voltei para escola na semana seguinte. Meu pai estava certo aquela semana estava sendo totalmente diferentes da primeira semana. Dois garotos da minha sala foram falar comigo e me chamara para joga bola. Bem depois desse dia mais e mais meninos começaram a falar comigo. Em menos de três semanas eu já conhecia praticamente quase todos os meninos e meninas da minha sala.

E em quatro anos estudando na mesma escola já conhecia todos da escola, tanto os alunos da minha sala quanto os outros das outras séries, os professores e todos os outros funcionários da escola. Mas tinha uma garota que eu ainda não conhecia.

Primeiro pensei que ela era nova, mas depois me disseram que ela estudava conosco desde a primeira série. Ela se sentava sempre do lado esquerdo da sala perto da mesa da professora. Fiquei bastante pensativo sobre aquilo. Como ela poderia esta ali o tempo todo e eu nunca a vir?

Em casa falei sobre essa garota com meu pai, e ainda me lembro do que ele disse:

- seria uma boa ideia você falar com ela você não acha filho? Acho que ela precisa de um amigo, e você seria um ótimo amigo campeão.

- Mas por que pai? Eu perguntei.

Meu pai ficou me olhando por alguns minutos, acho que talvez procurando as palavras certas, então por fim disse:

- Por que todos nós precisamos de um amigo e você é um bom garoto.

Eu assentir balançando a cabeça. Não muito convencido com a resposta do meu pai e antes que eu pudesse pergunta novamente, mamãe da cozinha dava o sinal de que o almoço já estava pronto.

Após esse dia meu pai tocou nesse assunto só mais uma vez e pra falar a verdade eu preferi assim. Mesmo eu não entendendo muito bem o porquê do pedido do meu pai, eu sabia que ele deveria ter uma boa razão e outra, mesmo que eu perguntasse o porquê do pedido, ele não iria me explicar ele sempre deixou que eu descobrisse as coisas por conta própria.