Capítulo 2

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No aniversário de 15 anos de Adryeny, tinha tanta gente que era impossível contar sem ter cãibras na língua. Os seus colegas da escola com seus pais, amigos dos pais dela com seus filhos, e muitas outras pessoas que Adryeny disse que nunca nem viu. Meu pai e nem minha mãe poderão ficar comigo na festa de Adryeny, eles tinha que voltar para ao seu novo ramo de trabalho. Papai e mamãe começaram um novo negocio de vender comida, primeiro meu pai alugou um lugar, compraram dois fogões algumas mesas e abrirão o restaurante Minha Delícia. E justamente nesse dia era o aniversario de Adryeny. A festa tinha começado às cinco horas da tarde, os meus pais tinham que abrir o restaurante às cinco e meia, por isso não ficaram comigo. Por um lado não fiquei triste era o sonho dos meus pais abrirem um restaurante, minha mãe era uma ótima cozinheira e o meu pai não ficava atrás. Por outro lado, fica sozinho não era legal, isso por que Adryeny estava muito ocupada recebendo todo mundo e não tinha muito tempo pra ficar comigo.


Na hora dos parabéns fiquei no fundo bem distante de onde o bolo estava, era um bolo grande, de cor branca com rosa, e uma bonequinha encima. Os parabéns terminaram e o primeiro pedaço de bola Adryeny ofereceu a sua mãe e ao seu pai. Na hora de entregar os presentes uma grande fila se estendia no grande quintal da família Figueiredo. Não entrei na fila era muito grande e toda vez que um presente era recebido Adryeny tinha que abrir por que todos ficavam gritando abre! Abre! Abre! O meu presente só dizia respeito a mim e ela e a mais ninguém. Sentei na beirada da piscina, sem tocar os pés na água eu estava de sapato e não queria molha-los. Eu estava esperando uma oportunidade para entregar o meu presente. Esperei ela ficar sozinha, e por várias vezes quando tentei me aproximar alguém chegava. Adryeny agora tinha outros amigos e nunca estava sozinha, eu sempre a via com alguém.


A noite se aproximou naquele dia e sem percebe vir que o numero de pessoas tinha diminuído, talvez uma dúzia ou menos de pessoa ainda restavam, a Dona Márcia veio falar comigo, quando me viu sozinho na beirada da piscina.


- O que aconteceu meu jovenzinho, por que está aqui sozinho?

- Aqui esta melhor. Eu falei em um tom rude. Não estava a fim de falar com ninguém, mesmo assim não foi certo a forma como falei com Dona Márcia, ela apenas tentou me ajudar. Então me Desculpei.

- Eu sinto muito Dona Márcia.

- Tudo bem meu rapazinho. Ela disse com um tom tão acolhedor, que me sentir pior ainda por ter falado daquela forma com ela. Dona Márcia notou que eu não tinha dado o meu presente para Adryeny.

- Por que você não dar pra ela, ela está sozinha agora no seu quarto. Ela disse olhando na direção do presente que eu segurava entre as mãos.

- Eu... Eu... Não... Queria dizer que não queria mais entregar, as palavras não saiam da minha boca. Então vir meu pai. Ela tinha vindo me buscar, ele disse que tínhamos que ir logo por que mamãe estava sozinha no restaurante. Levantei-me da beirada da piscina, me despedi de Dona Márcia, e fui em direção da saída com meu pai.


- Ei pai espera ai eu esqueci uma coisa... Voltei para dentro da casa atravessei a sala depois à cozinha até chegar ao quintal onde Dona Márcia se encontrava recolhendo algumas coisas que ficaram espalhadas pelo chão do Aniversário.

- A senhora poderia entregar isso para Adryeny pra mim, por favor? Eu perguntei lhe estendendo o embrulho que eu sustentava na mão.


(COMPLETO) PRA VOCÊWhere stories live. Discover now