O Pecado Mora Ao Lado

Capítulo 30

Oi pessoas lindas,antes de iniciar esse capitulo preciso dizer umas coisinhas a vocês.Algumas pessoas me perguntaram se eu poderia continuar a fic por si só,infelizmente eu não vou fazer isso,não será necessário,acreditem em mim,a estoria terminara do jeitinho que tem que terminar,sem continuações.Outro pergunta feita foi se  eu pretendia adaptar outras fanfics para shawmila,eu penso sim nisso,ate estive procurando uma estoria legal,mas nada ainda...Então ate o final de opml eu falo algo certo sobre isso ,ok?

É só isso,um beijo e ate o próxima

Camila Cabello's point of view

Acordei ao primeiro sinal de movimento na cama. Ainda era cedo, todo o meu organismo gritava aquilo. Abri os olhos, mas Noah ainda dormia tranquilo ao meu lado, o rostinho sereno voltado para mim. Ao contrário dele, no entanto, um par de olhos esverdeados me encaravam atentos. Sorri, com um suspiro.

Camila: o que foi, estranho? – murmurei, a voz completamente rouca pelo sono. – Por que já está acordado?

Shawn: perdi o sono – respondeu somente, o olhar fixo em mim.

Camila: e o que você tanto olha?

Shawn: você – repuxou o canto dos lábios num meio sorriso. – E como me indigna o fato de, a cada dia, você conseguir estar mais linda.

Me espreguicei sem conseguir conter uma risada baixa, deliciada. Fazia quatro dias que eu tinha saído do hospital. Nós ainda nos adaptávamos àquela nova rotina, em que Noah ocupava o centro de toda a nossa atenção. Cada nova descoberta era deliciosa, apesar de assustadora. O primeiro banho, a primeira troca de fralda, o primeiro choro noturno... Shawn ainda tinha medo de fazer algo errado e por isso quase sempre era eu quem acudia quando algo acontecia, independente do fato de ser tão nova naquilo quanto ele, ou de estar operada e precisar ter um cuidado redobrado em tudo o que fazia. No fim, eu tinha percebido que de fato ele devia ter alguma razão: o instinto materno realmente fazia milagres.

Virei-me para o seu lado e, assim como ele, apoiei-me sobre um cotovelo.

Camila: Mendes, essa sua breguice apaixonada é realmente bem brega – zombei, redundante.

Ele fez um gesto, quase dando de ombros, e riu contrariado.

Shawn: eu poderia me ofender com esse comentário, mas, sabe, não me importo mais. Já perdi todo o amor próprio quando o assunto é você.

Meu sorriso aumentou, se é que aquilo era possível. Que mulher não sorriria no meu lugar?

Camila: bom dia, amor – cumprimentei, carinhosa. – Juro que se o Noah não estivesse entre a gente, eu te agarraria agora mesmo.

Shawn: droga! Eu bem que devia ter insistido para que ele dormisse no berço!

Camila: ele é muito pequeno pra dormir lá sozinho e você sabe disso – mostrei a língua.

Shawn: é, eu sei – revirou os olhos, mas eu sabia que era brincadeira. Não tínhamos sequer cogitado a hipótese de deixá-lo sozinho no outro quarto, não minúsculo do jeito que ele ainda era. – Mas isso não faz com que eu não desejasse beijar você agora mesmo.

Camila: e ele realmente impede isso? – arqueei as sobrancelhas e, com todo o cuidado do mundo e mais algum, ele passou por Noah e inclinou-se sobre mim, deitando ao meu lado. – Bom menino – puxei-o pelos cabelos e iniciei o beijo, risonha.

Beijá-lo nunca era cansativo. E nunca seria. Eu nunca enjoaria de seu beijo ou de seu toque, e aquela era uma das únicas certezas que eu tinha na vida.