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olá, eu disse que voltaria no sábado, não foi? lá na coréia, tecnicamente, o aniversário da yerin e da umji já passou, mas como eu acabei atrasando as coisas, não deu pra atualizar ontem. então vamos fingir que nada aconteceu e parabenizar as chingos numa fanfic que as cita bastante. boa leitura :) ♡

××

Quinta-feira, 2 dias desde que Hanbin encontrou refúgio no quarto de sua irmã mais nova.


Hanbin saiu arrumado do quarto de Hanbyul com ela agarrada em seu pescoço, as pernas ao redor de sua cintura e o esperando terminar de prender as duas tranças. Desde aquela terça-feira que ambos passaram a dividir a mesma cama de solteiro, o mesmo cobertor quentinho de cor rosa e confidências que nem a Jisoo, Hanbin contava.

Tudo começou quando a garota viu seu irmão chegar em casa limpando o rosto com a manga do casaco e ela curiosa, saiu atrás dele, descobrindo o motivo do rosto alheio está inchado, molhado e vermelho. Hanbin contou à pequena que estava gostando bastante de uma pessoa e, infelizmente, esta teria que deixá-lo.

A Kim apenas suspirou com pesar e agarrou o irmão num abraço apertado, escondendo o rostinho no peito dele e o ouvindo soluçar até pegar no sono. Hanbyul poderia ter apenas 7 anos, mas elas compreendia que nem todo mundo viverá um conto de fadas, ou quem sabe um felizes para sempre; por isso seu cantinho foi cedido ao mais velho e pra ela, Hanbin poderia ficar ali o tempo que precisasse.

— Bom dia, meus bebês! — A mãe da família cantarolou assim que seus olhos avistaram ambos os filhos colados um no outro, cada qual com seu uniforme e mochila. O pai que mastigava um pedaço dos ovos fritos, resmungou alto.

— É por isso que esse garoto é do jeito que é, querida! Hanbin já tem dezoito anos, onde já se viu chamá-lo de bebê?! — Ralhou, mas a mulher sequer lhe deu ouvidos, puxando a filha para mais perto e consertando uma das tranças.

— Nossa, pai. Isso tudo é dor de cotovelo?! Até quando o senhor vai estar com raiva de mim e da mamãe porque ela me deu aquele dinheiro?

— É, pai. Desencana. — Foi a vez de Hanbyul se pronunciar e a mãe caiu na gargalhada. O Kim mais velho apenas fitou o sorriso vitorioso nos lábios do filho e voltou a colocar para dentro tudo o que tinha em seu prato.

— Hanbinnie, eu já terminei de fazer sua gravata borboleta, você quer ver?

Ah, não. A pequena do quarteto olhou para seu oppa com ansiedade porque, passar duas noites abraçada ao outro enquanto ele estava naquele estado sensível, era fácil demais arrancar qualquer coisa dele; a pessoa que seu irmão gostava era um garoto do último ano e o dito cujo havia o chamado para ser seu par no baile.

Com toda aquela confusão, Hanbin ainda iria ao baile?

— Ah, eu vejo mais tarde, mãe. Não quero me atrasar para a última prova. — Findou, a mãe assentiu e Hanbyul fez bico.

Pois é, parece que a resposta estava bem longe de ser um sim.

(🎓)

Na quarta-feira, Hanbin ignorou todas as novas dezesseis mensagens de Jiwon, contando que ele também não tinha visto nenhuma das antigas enviadas no dia anterior, somente a última que aparecia na tela de notificações e dizia: "Você não vai mesmo me perdoar, não é? O que mais posso fazer?"

Ele não queria ter de ignorá-las, não negava isso, mas sua mente martelava o tempo inteiro dizendo que o presidente de classes não deveria ter esquecido de lhe dizer que, após o baile, não haveria mais nada entre eles. E então Hanbin acreditava nela, de fato, se soubesse da viagem desde o começo, não teria se apegado ao mais velho, inclusive se apaixonado por ele.

diga não ao baile ✧ double bOnde as histórias ganham vida. Descobre agora