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Nina :

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Nina :

- Filha, o que aconteceu? - Minha mãe pergunta preocupada assim que me ver entrando dentro de casa chorando.

- E-eu não quero falar agora, por favor mãe. - Falo e ela apenas afirma com a cabeça.

Corro para o meu quarto e tranco a porta, em seguida me jogando na cama. Estou sentindo uma dor que nunca senti antes, dói tanto.  Solto um longo suspiro e pego meu celular, e mando uma mensagem para Emíli, ela é minha amiga, mora na cidade vizinha e sei que poderei ficar com ela, pelo menos nesse tempo para pensar. Talvez essa seja a melhor coisa que tenha feito.

Após mandar a mensagem, fecho a cortina do meu quarto e me jogo na cama, me enrolando em seguida. Talvez dormindo, essa dor passe um pouco.

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- Mãe, eu vou passar dois meses na casa da Emíli. - Falo e minha mãe me olha.

- Filha, você está bem?-Pergunta vindo até a mim.

- Sim, eu preciso desse tempo. - Falo e ela assenti.

- Você sabe que faço tudo por você. Qualquer coisa só me ligar. - Fala me olhando sorrindo.

- Eu te amo. - Falo me abraçando a ela.

- Também te amo querida. Vá falar com seu pai, ele está no escritório. - Fala e sorri.

Entro no escritório do meu pai e vejo ele olhando alguns papéis.

- Posso entrar?- Pergunto e ele sorri animado.

- Claro que sim bonequinha. - Fala me fazendo rir, sempre gosto quando meu pai me chama assim.

- Eu vou passar dois meses na casa da Emíli. - Vou direto ao ponto.

- O que? Agora que eu pensei que iria ficar com minha bonequinha.- Fala me olhando triste.

- Eu preciso de um tempo pra mim papai. - Falo e ele balança a cabeça positivamente. - Quando eu voltar, vou ser só do senhor. - Falo e ele sorri.

- Promessa é dívida. -Fala a mostrando o dedo mindinho.

- Eu sei. - Rolo os olhos pegando seu dedo, junto ao meu.

Abraço meu pai fortemente e saio do escritório indo direto para o quarto fazer minhas malas.

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Chego na casa de Emíli e fico um tempo no carro, estou fazendo de tudo para não ficar com Antonio no pensamento, mas está sendo case impossível. Eu o amo, eu só queria voltar, correr para seus braços e falar o quanto o amo, e que não consigo ficar longe dele, mas eu preciso desse tempo. Ficarei dois meses aqui, e quando voltar, irei decidir o que farei.

Ligo pra Emíli e a mesma aprece enfrente de casa e vem até meu carro sorridente, solto um suspiro alto e tiro minha mala do carro.

- Ei garota, como você está? - Fala me apertando.

- Estou indo... e você? - Pergunto e ela balança a cabeça negativamente.

- Posso ver de longe que não está bem, não sei porque perguntei. - Resmunga me fazendo rir. - Vamos entrar, está muito frio pra ficar aqui fora. - Fala e pega minha mala.

Quando entro na casa de Emíli, dou de com os móveis novos e decorações novas, mas a casa continua confortável como antes.

- Problemas de amor?- Pergunta me olhando. - Está com fome?- Pergunta e eu nego. - Entãovamos , conte-me  o que houve. - Pede sentando do meu lado.

- Estou namorando um homem mais velho... - Sussurro fazendo ela me olhar.

- E o que tem?- Pergunta com as sobrancelhas arqueadas.

- Tem algo que me impede de contar sobre nosso namoro, já vamos fazer três anos de namoro...

- O que? - Emíli grita surpresa - Vão fazer três anos de namoro? Você não assumiu ele? Eu já tinha metido o pé.

- Emíli... - Sussurro e ela me olha.

- Tá, desculpas. Continue.

- Tem uma amiga dele, da pra perceber que ela gosta dele. Sei que ele gosta dela, mas só na amizade.

- E tá esperando o que pra assumir o boy? Tá esperando a outra conquistar ele?- Pergunta pondo a mão na cintura.

- Não! Claro que não.

- Pois é isso que vai acontecer, você vai da espaço, a outra vai conquistar ele e você vai ficar chupando dedo. - Fala como se fosse óbvio.

- Ele é o pai da minha melhor amiga, e se ela não aceitar?

- Já conversou com ela? Ela é sua amiga, vai querer vê-la feliz, assim como vai querer ver o pai feliz, independente que seja com você ou com outra. - Fala e se levanta. - Só um minuto, esqueci a lasanha no forno. - Fala e sai correndo.

Como não fui pensar nisso antes? É claro que Yasmin vai querer ver o pai feliz, e a mim também, somos amiga. Emíli volta da cozinha com dois pratos de lasanha e me entrega um.

- Essa sua amiga vai ficar triste com você. - Acusa.

- É... eu tinha que ter conversado com ela, como fui idiota. - Resmungo mexendo na lasanha.

- Concordo, você foi idiota!

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Acordo sentindo minha cabeça doer e me amaldiçoou por ter bebido case uma garrafa inteira de vinho. Pego meu celular e vejo que são sete e vinte, me levanto da cama e vou direto para o banheiro, tomo um banho e lavo meu cabelo. Coloco uma roupa de frio e desço encontrando Emíli.

- Bom dia. Como está? - Pergunta animada.

- Cabeça doendo. - Resmunga massageando as têmporas.

- Senta aí, vou te dar um remédio e um café. - Fala mexendo no armário.

- Vamos a praia? Já que vou ficar aqui, quero fazer algo.

- Tudo bem, vamos a praia. - Fala mais animada.





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Um Homem Mais Velho - Livro 2Where stories live. Discover now