Capítulo 4

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Acordo na sala de enfermagem encarando o teto branco. Estou sozinha e é bem melhor assim, meu corpo esta pesado e sinto muita fraqueza, sigo meu braço que esta estendido no ar e há uma agulha do meu braço, soro esta entrando na minha veia.

- Ah meu Deus! - digo me levantando e tirando a agulha do meu braço rapidamente. E nessa mesma hora a diretora Agatha entra na sala

- Tulsa o que esta fazendo? - ela pergunta

- Sabe quantas calorias tem esse soro? - digo colocando um algodão pequeno onde sai um pouco de sangue

- Se sente bem? - ela pergunta preocupada colocando a mão em meu ombro - chamamos sua mãe mas a empregada disse que ela não estava em casa.

- Ela nunca esta, mas obrigada estou bem.

Os diretores já estão acostumados com as minhas recaídas na escola, como aqui tem um médico particular eles já sabem muito bem do que eu preciso.

- Que horas são?

- Vai dar 12:00. Os alunos já foram embora.

- O que? Droga! Eu pego serviço 12:30!

Bom... Não falei pra vocês, mas trabalho em uma enorme cafeteria que se chama: "Cafeteria".

- Eu posso te dar uma carona se quiser. - A diretora diz educadamente e eu a agradeço

O bom de trabalhar da cafeteria é porque lá e exatamente um dia sim e dois dias não, um salário minimo porém... Quase o dia inteiro. Um fato ruim de lá é que sempre você encontra as pessoas que fazem bullying com você na escola porque obviamente la se vende os melhores biscoitinhos de queijo amanteigado. Eu costumo a comer alguns, mas sempre cuspo é claro.

- Obrigada diretora Agatha! - sorrio para ela e ela retribui.

Chego antes da hora e vou vestir o meu uniforme. Esse é o único serviço que me aceitaram, eu costumava a comer alguma coisa antes de vir porque se eu desmaiasse alguma vez eles com certeza não iria me querer, mas como o meu corpo esta totalmente calórico por causa do soro, com certeza não irei comer nada.

- Chegou bem na horinha. - Diz o meu chefe, ele é baixo branco e chines. A cafeteria é dele desdo que eu me entendo por gente - o movimento está rasuavel hoje, sorte sua Lula!

Na verdade ele sempre me chamou assim, no início eu odiava mas... Não é tão ruim assim.

- Boa tarde Vanessa! - digo animada para a única mulher que trabalha comigo. Ela tem 35 anos e 2 filhos. Seus quadris são largos e seu cabelo chanel, ela é um amor de pessoa porém... Não temos tanta afinidade.

- Boa tarde Susã - ela sempre me chama assim - chegou cedo...

- É

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- É... A diretora Agatha me deu uma carona hoje. - digo concertando meu avental e a minha touca na cabeça. Eu trabalho no balcão o que é ótimo, só saio do meu lugar quando me chamam.

Meu Padrasto  + 18Onde as histórias ganham vida. Descobre agora