14-Tentativas para acreditar

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Pov's Seeylfe

Ajeitei a cela de Flora, determinada e astuta.

- Ei! - virei para ver Soluço se aproximando - Onde a senhorita pensa que vai?

Arregalei os olhos incrédula.

- Como assim? Eu vou com você pra Berk! - afirmei.

- Que? Mas nem pensar! - negou revoltado.

Irritada, pus as mãos na cintura.

- Se eu não for... como as pessoas vão acreditar em mim se eu não estiver lá? - indaguei.

- Ela tá certa! - apoiou Jack no fundo da sala.

Meu irmão bufou irritado.

- Tá - cedeu a contra gosto.

Sorri vitoriosa.

Pov's Jack

- Quer que eu vá com você pra Arendelle? - questionei para Elsa.

- Sim - confirmou me encarando - Vou precisar muito do seu apoio.

- Sandy, você vai ficar com Tooth, caso ela acorde - ordenou North para o baixinho dourado, que assentiu com a cabeça - Eu vou levar Punzi para Corona e Bunny levará Merida para Highland. Boa sorte para todos.

Todos, em uníssono, assentimos com a cabeça.

(...)

Em Berk...

Pov's Soluço

Eu e Seeylfe pousamos atrás de uma casa e descemos dos dragões.

Pendemos a cabeça, para espiar Drago e não acreditei quando eu o vi agarrar o braço de Astrid com força, gritando irritado.

Rosnei de raiva, avançando, mas Seeylfe se pôs na minha frente, me empurrando com as mãos em meu peitoral.

- Ei! Se acalma aí! - pediu me encarando - Seria como socar o ar. Não vai adiantar de nada.

Arregalei os olhos.

- Tive uma ideia! - declarei animado.

Pov's Astrid

Sentei-me no banco e encostei minhas costas na parede da casa, suspirando exausta. Fechei meus olhos e passei a tentar a controlar a minha respiração acelerada.

Drago nos fazia de escravos há meses e fazia de tudo para abusar do poder que tinha sobre nós. E para piorar, lembrava a mim, Dag e Valka sobre as mortes de nossos amados, todos os dias.

Foi então que um barulho bem comum, me fez abrir os olhos assustada e avistar Banguela, me olhando dócil.

-Banguela? -murmurei cerrando os olhos, para ter certeza de que aquilo era real. Eu não o via desde... daquele dia.

Ele fez sinal com a cabeça para eu segui-lo e em seguida, saiu correndo.

- Ei! Espera! - pedi me levantando e correndo na direção em que ele foi.

(...)

Parei de correr ao sentir que minhas pernas haviam chegado em suas forças máximas. Me curvei pra frente e coloquei as mãos nos meus joelhos ofegante, sentindo meu coração batendo rápido por conta da adrelina.

Eu não sei porque, mas Banguela me fez segui-lo até a floresta e logo depois, eu o perdi de vista, ficando perdida no meio do mato.

Quando consegui acalmar minha respiração, me ajeitei, ficando ereta.

Olhei ao redor procurando e foi quando surpreendentemente, avistei uma rosa vermelha grudada em uma árvore com um bilhete.

Curiosa e assustada, dei passos a frente para me aproximar e arranquei a bilhete da árvore, junto a rosa. Analisei o papel e li, as palavras rascunhadas na folha:

Em busca dos novos guardiões Where stories live. Discover now