27-História e sacrifício

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No Polo Norte...

Pov's Jack

Coloquei o corpo de Elsa delicadamente na cama e fechei meus olhos, encostando minha testa na sua.

O nosso plano sempre havia sido matar Elsa, para que assim, matasse as trevas junto. E agora, iríamos trazê-la de volta.

- Vai dar tudo certo meu amor... - murmurei.

- Jack, afaste-se! - ouvi North pedir.

Abri meus olhos e me afastei, juntando-me aos outros guardiões.

Punzi caminhou até a cama e sentou-se na beira, estendendo as mãos em cima de Elsa. Ela fechou os olhos e começou a cantar, fazendo brilho dourado sair de suas mãos e envolver Elsa.

Brilha, linda flor

Teu poder venceu

Traz de volta já

O que uma vez foi meu

Cura o que se feriu

Sara o que se perdeu

Traz de volta já

O que uma vez foi meu

Uma vez foi meu

O brilho sumiu, assim como o ferimento de Elsa. Agora só era esperar, para ver se tinha dado certo.

- Espero que quando ela acordar, esteja normal - desejou Seeylfe preocupada.

- Concordo - apoiou Soluço assentindo com a cabeça. - Vamos Punzi, temos que fazer as poções.

Ah, isso era outro plano. Soluço iria usar o sangue de Punzi para fazer poções, que iriam restaurar a vida nos reinos destruídos, inclusive das pessoas que morreram.

A Ryder assentiu e se levantou, saindo do quarto com os Strondus em seu alcanço. Por fim, o resto dos guardiões saíram e me deixaram sozinho.

Me aproximei da cama e me sentei na cadeira ao lado, segurando a mão de Elsa.

- Vai ficar tudo bem - afirmei- Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo.

Suspirei. Eu estava exausto por causa da luta.

Vencido pelo o cansaço, deitei minha cabeça na cama e fechei os olhos, adormecendo.

(...)

Horas depois...

Abri os olhos sonolento e ergui minha cabeça, me chocando ao dar de cara com Breu, em pé do outro lado da cama.

Quando me movi pra pegar meu cajado, Breu prendeu meus braços com areia negra.

- Isso não será necessário - garantiu despreocupado.

- Fica longe da Elsa! - me alterei, me debatendo.

- Eu não vim pra brigar - alertou - Só queria saber como ela está.

- Ela está bem, mas não graças a você - rebati rude.

- Me desculpe - pediu constrangido - Eu não queria que ela morresse.

- VOCÊ A CONDENOU ASSIM QUE OBRIGOU ELA A ACEITAR AS TREVAS! - gritei furioso - É CLARO QUE NÃO QUERIA QUE ELA MORRESSE! É A SUA ARMA MAIS PODEROSA!

Ele arregalou os olhos incrédulo.

- Nunca passou pela a sua cabeça que eu tivesse sentimentos? - questionou ofendido.

- Se tivesse, não teria tirado as memórias das pessoas e matado Seeylfe na frente do próprio irmão - avisei num tom amargo.

- Eu queria Elsa de qualquer jeito - confessou - Eu fui egoísta, eu sei, mas achei que destruindo os guardiões eu a teria.

Em busca dos novos guardiões Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz