24-Tenho boas e más notícias

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Pov's Jack

Havia colocado Punzi deitada na cama no meu quarto, enquanto os seus ferimentos se curavam sozinhos. Os outros guardiões (menos Bunny), já haviam chegado e esperávamos ansiosamente a Ryder acordar. Merida havia colocado Stoico pra dormir no quarto de Seeylfe, em seu berço. A mãe do bebê estava no mesmo cômodo, ainda protegida com magia.

— Punzi deve ter sofrido bastante nas mãos de Breu – deduziu North com pena.

— Como será que ela escapou? – perguntou Soluço curioso.

— Será que ela viu a Elsa? – comentei aflito.

— Uma coisa de cada vez – alertou North.

Rapunzel se mexeu e a abriu os olhos, acordando.

— Oi Punzi - Meri sorriu —Você está bem?

— NÃO! – negou a morena sentando assustada — O Breu... ele... a Elsa...

— Calma! – pediu Soluço - Conte devagar e com calma, ok?

Ela assentiu e então respirou fundo.

— Breu havia me prendido nas celas do seu esconderijo e havia usado meu sangue para se curar – explicou — Ele me deixou sem beber e comer por dias.

-REPLAY PUNZI ON-

(Eu até agradeço um pouco por isso, se não, não teria descoberto o meu outro dom: O controle das plantas).

Remexi a mão levemente e uma raiz surgiu da rachadura do chão, criando uma maçã.

Apanhei a fruta e rapidamente a devorei.

(...)

(Com as frutas que meus poderes produziam, consegui me manter viva e Breu nem desconfiava. Assim que aprendi a dominar meus novos poderes completamente, consegui escapar).

Consegui destrancar a porta da cela e corri com tudo, passando pelas outras celas.

Assim que dobrei o corredor, parei de imediato quando percebi alguém escondido nas sombras.

— Aonde pensa que vai, Ryder? – arregalei os olhos ao reconhecer a voz.

— Elsa... – murmurei assustada.

Ela se revelou, sorrindo debochada. Suas vestes estavam muito diferentes e seus olhos... estavam vermelhos feito sangue.

— Sabia que você iria acabar aprontando – confessou rolando os olhos — Meu pai iria esperar você morrer de fome, mas eu pessoalmente, já perdi a paciência.

Ela ergueu a mão na minha direção e meus olhos saltaram pra fora, quando um espinho de gelo enorme surgiu do chão e perfurou minha barriga.

Cuspi sangue, sentindo o pânico me dominar.

Não! Eu não posso morrer! O meu bebê...!

Foi então que a minha vista escureceu.

(...)

(Acharam que eu estava morta e então, me jogaram numa pilha de lixo atrás do castelo. Eu tinha morrido de fato, mas a surpresa foi, que eu voltei).

Abri meus olhos assustada e me sentei, ofegante.

(Eu havia... ressuscitado!).

Olhei para os lados assustada vendo que não tinha ninguém e então me levantei, pondo a mão no meu ventre.

Suspirei aliviada. Estava tudo bem com ele.

-REPLAY PUNZI OFF-

— Demorei pra conseguir um modo de voltar pra cá – completou atordoada — Elsa jamais me machucaria ou qualquer outra pessoa. Breu a deixou completamente nas trevas.

Em busca dos novos guardiões Where stories live. Discover now