"Quanto vale a morte de um escritor para uma editora?" Essa é a pergunta que o jornalista, Lucas Duarte, quer ver respondida após cogitar, e perceber, que uma editora estaria lucrando com a morte de alguns autores renomados.
Um jovem escritor chamad...
A Emily estava atarefada em sua mesa com inúmeras coisas que deveria fazer. Ela era uma das estagiárias da A Editoria™ responsável pelos trâmites administrativos. Ou seja, ela era responsável por toda a papelada burocrática que existia naquela empresa. Ela ficou surpresa e chocada com mais uma morte misteriosa de um autor. A Emily quando foi tentar um emprego na editora imaginava que seria uma oportunidade muito boa para o seu currículo já que ela estava cursando administração. Mas ser estagiária é um inferno. Todos querem que você faça alguma coisa. E o salário não compensa. Em todo caso esse emprego poderia trazer bons frutos no futuro. Bom, era o que ela esperava. E com tantos papéis na mesa que ela era responsável ela tinha esquecido dos originais na mesa e um a chamou atenção. O jovem Victor Hugo que deixou com ela a sua obra para ser entregue a pessoa responsável. A Emily tinha total certeza de que se entregasse a senhorita Scott ela mandaria jogar fora sem pensar duas vezes. Ela gostava de números, e se fosse alguém desconhecido ela recusava sem se arrepender. Mas ainda existia uma esperança para o jovem escritor, mas para a Emily seria uma tarefa arriscada. Ela deveria ir até a sala de um dos diretores chamado Rubens e entregar a ele pessoalmente. Ele era uma pessoa tranquila e provavelmente ele iria analisar sem problemas, mas esse não era o trabalho dele. De qualquer forma a Emily pensou que valeria a pena se arriscar pelo garoto talentoso. Ela largou o que estava fazendo e aproveitou que a Roberta estava ainda respondendo a perguntas dos jornalistas e foi até a sala do Rubens carregando o original do Victor. Ela chegou na porta, mas estava tão nervosa. Ela nunca tinha feito isso, e se a Roberta descobrisse ela iria demití-la sem dó. A Emily respirou fundo e bateu na porta.
— Pode entrar! — Rubens gritou.
Ela abriu lentamente e estava toda acanhada. O seu rosto estava avermelhado.
— Olá senhor Rubens, eu espero que eu não estava incomodando. — Ela estava segurando o original com as duas mãos.
— Primeiramente você não precisa me chamar de senhor. Nós somos amigos aqui dentro da editora. — Ele sorriu fazendo a Emily ficar mais confortável. — Mas me diga, eu posso ajudá-la em algo?
— Sim. Eu sei que este trabalho não é seu, mas eu acredito que existe um material fantástico que o senhor pessoalmente deveria analisar.
Ela entregou o original nas mãos do Rubens e ele estava encantado com o trabalho daquela obra. A capa e a diagramação estavam impecáveis, ou seja, visualmente a obra já estava no ponto para ser comercializada.
— Fomos nós que fizemos a produção?
— Não. Todo o trabalho foi feito pelo o autor. Eu fiquei encantada e acreditei que o senhor. — Ela engasgou — Desculpe, você também ficaria.
— Esse material está fenomenal. Você teve uma ótima ideia em trazê-lo primeiramente a mim.
Ela suspirou aliviada. Ele sentou-se em sua mesa e estava folheando o original com uma expressão encantadora. O Rubens estava admirado.
— Tudo bem. Eu darei uma olhada nessa obra e se de fato for boa eu irei mandar a Roberta Scott realizar todo o resto para a publicação. O garoto está de parabéns. E obrigado por me notificar.
— Por nada. — Emily saiu da sala toda contente.
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