"Quanto vale a morte de um escritor para uma editora?" Essa é a pergunta que o jornalista, Lucas Duarte, quer ver respondida após cogitar, e perceber, que uma editora estaria lucrando com a morte de alguns autores renomados.
Um jovem escritor chamad...
A Emily dormiu na casa do Victor e despertou com o celular tocando e era a Roberta solicitando o comparecimento dela na filial que ficava no centro do Rio para trabalhar nos lançamentos dos livros. Ela sabia o grande trabalho que iria vir pela frente depois de saber que a Roberta queria fazer uma manobra radical a respeito das publicações dos originais do Victor. Era algo animador para ele, mas para quem iria trabalhar nesse projeto seria um inferno ainda mais trabalhando com a Roberta que não admitia nenhum atraso ou um pequeno erro em seus planos.
— Sério que você tem que ir mesmo? — Victor estava acordando com a voz embargada de sono.
— É necessário. Eu tenho que trabalhar na publicação do seu livro esqueceu? — Ela sorriu.
— Eu te levo até a rodoviária. — Ele se levantou.
— Sem problemas. Um dos funcionários da Roberta veio me buscar ele está lá fora com o carro dele me esperando.
— Mas que saco isso. — Victor reclamou.
A Emily sorriu deitou sobre ele novamente e o beijo no rosto. O Victor acariciava o seu rosto e mexia em seu cabelo que estava com um cheiro de rosas. Os dois trocaram carícias e várias palavras carregadas de sentimentos. A Emily se vestiu, e se despediu do Victor. Ele ficou na porta observando o carro desaparecer e sentiu uma pontada no peito com vontade de ir junto com ela. Mas se conteve. Victor sabia que depois a veria novamente. Um homem estava parado o encarando. Ele estava do outro lado da rua aguardando um carro passar, e em seguida atravessou até chegar bem perto.
— Você é o Victor Hugo? O novo autor da A Editora™? — Ele gritou.
— Sim! — Victor desconfiou. "Como esse desconhecido me reconhece e sabe que eu estou prestes a publicar um livro?" Ele pensou.
— Eu preciso conversar contigo. É confidencial.
— Eu estou ocupado. — Victor mentiu. — Poderia ser uma outra hora?
— Não porque você corre perigo. — Lucas ficou apreensivo. — Você corre um sério risco de perder a sua vida por causa dos seus livros.
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