Eu, eu mesma Cla.

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Alguns já me perguntaram sobre porque eu escrevo tanto coisas como estas, ou textos cheios de opiniões e reflexões.
Já me perguntaram também por que eu fotografo tudo que vejo... os raios do sol por entre as folhas das árvores, uma plantinha que brota entre o concreto, um objeto "qualquer", um prédio e entre outras coisas.
Acham um absurdo uma mulher como eu, com seus vinte e seis anos (mas que sente uma menina!), ter um diário e escrever sobre sua vida.
A resposta pra essas perguntas não é tão simples ou até mesmo esperada, não é óbvia.
Medo... Essa é a resposta!
O medo de que eu venha perder esse super poder que Deus me deu de enxergar, e conseguir ver as suas criações, o medo de perder a capacidade de armazenar as memórias do passado e presente... Esse medo é o que me faz escrever sobre os tantos sonhos que eu tenho e os desejos que talvez nem saiam do papel.
Essa palavra que traz uma sensação ruim (medo), também me motiva e me incentiva a me prevenir para o que está por vir, para o que eu não faço ideia de que virá, mas que quando vir e se vier, eu terei minhas memorias por escrito e em imagens, memorias de tudo que fez graça aos meus dias, tudo que me fez refletir que era certo ou errado, do que me fez valorizar a vida,  do que me fez ser grata ao que tenho e buscar aquilo que eu ainda posso ter...

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