Uma semana depois-Alta

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Foram sete dias de internação, minha vida que era tão regrada, tão certa, tina se tornado agitada e fora do compasso até demais.

Para mim era difícil manter a desordem na minha cabeça e não imaginar como deveria ser e como gostaria que fosse, mas ui eu quem escolheu aquilo, eu quis me casar e Victória era a mulher que eu amava, o lado desordeiro da minha vida e talvez fosse isso que eu precisava aprender.

Cheguei no hospital as 10horas para ir busca-la, hoje ela teve alta, abi a porta do quarto e lá estava ela.

- Bom dia meu anjo! - Sorri e fui até ela, dando um beijo gostoso.

- Oi Theo! - Ela estava mal-humorada, devido ao fato de que teria que sair do hospital numa cadeira de rodas.

- Está pronta?... Estou louco pra te levar para casa... - Sorri posicionando a cadeira de rodas para por ela sentada. - Vou te pegar no colo e te por sentada...

- Eu odeio essa coisa!- ela disse birrenta.

- Eu também não gosto... Mas pelo bem de todos... Vamos nos divertir e muito nessa dadeira. - Sorri animado com ela no meu colo. - Sabe que amo mimar você!?

- Como Isso pode ser divertido? -ela disse apontando para a cadeira

A coloque sentada, ajeitei seu vestido e seus cabelos, dei um beijo gostoso.

- Você é a gravida mais linda que já vi em toda a mina vida... Agora põe um sorriso gostoso no rosto e vamos sair daqui dando Adeus as enfermeiras que cuidou de você com muito carinho.

- Claro! - Ela sorriu rendida e me beijou- E só pra constar, eu pareço um balão inflável

- Sou apaixonado por esse balão... - Dei outro beijo rápido, destravei a cadeira, peguei a bolsa e dei para ela segurar. - Vamos para casa, Meleky fez uma comidinha especial para você.

- Se não tiver gosto de comida de hospital está perfeito!- ela estava rabugenta

- Não reclame, você oi muito bem tratada... - Acenei para as enfermeiras.

- Já estão indo? - A enfermeira Rose veio falar com a gente, sorriso maroto. - Bom retorno para os senhoras... E nos vemos dentro de três meses. - Ela deu a mão a Victória. - Repouso, não pense que está fora de risco!

- Obrigada Rose! - Ela sorriu fraco. - Obrigada por ter cuidado de mim.

- Sempre que precisar e espero estar de plantão para ver seu filho nascer e poder ajudar... Agora vá com Deus e descanse bastante. - Ela apontou para mim. -  o Senhor cuide muito bem dela.

- Com certeza... É meu outro que levo comigo. - Sorri agradecido. - Até daqui a três meses.

- Até mais, Rose!

As demais abanaram a mão desejando boa sorte e bom descanso e saímos para fora do hospital, Jofrey me ajudou a coloca-la no carro e de lá seguimos para casa, Vick aninhada ao meu peito, mão descansando sobre a barriga.

- Vou te levar direto para o quarto, Meleky vai levar tudo que precisa para você, não tem que se preocupar  com nada.

- O Dr. Miller disse pra eu evitar a escada. Mandou a Meleky preparar o quarto no térreo? Você não precisa mudar comigo, mas eu prefiro não arriscar! -ela estava sisuda.

- Não... Vai ficar no quarto de cima... eu vou trabalhar em casa... - Beijei seus cabelos. - Eu carrego você para cima e para baixo e se eu precisar sair, eu pergunto se quer ficar no quarto descansando ou na parte de baixo...

- Eu não quero ficar dependendo de você pra tudo, Theodoro! Não vou usar o quarto de cima.- ela foi enfática. - Você pode me deixar sozinha se quiser. Eu não me importo!

- Você é bem confusa... Uma hora diz para eu não te abandonar, que já fiz isso uma vez, agora diz pra te deixar... - Ele me olhou sério. - Quem manda em você sou eu... E se eu não quiser que durma no nosso quarto, vou te deixar sozinha, mas neste caso, você é minha esposa, está carregando um filho meu e vai ficar aonde eu estiver... Vou ficar de olho em você e o que pedir ou vou buscar.

- Você não manda em mim! - Seus olhos azuis estavam mais escuros, quase violetas e faiscavam. Ela estava estranha desde a ameaça de aborto- E que história é essa de "Não me abandonar"?

- Você repetiu isso várias vezes na noite que te trouxe... - Falei sorrindo.

- Eu estava delirando, Theodoro! - Ela suavizou a expressão e me abraçou apertado- Eu estou com medo de perder o nosso August, estou exausta e eu só quero descansar. Por que não ficamos os dois no quarto aqui de baixo?

- Por que no debaixo não tem o conforto que temos... e eu gosto de te carregar, qual o problema?

- É constrangedor, meu amor!

De risada e a aninhei nos meus braços.

- Cala a boca... Você é minha e vai me obedecer minha rainha... - Dei outro beijo em seus cabelos.

- Quando você me chama de Minha Rainha, você é quem tem de me obedecer! - ela sorriu maliciosa

- Pode parar... Não vai ganhar nada com esse sorrisinho malicioso... - Toquei na sua boca. - E na verdade, Rainhas também podem ser controladas.

- Não vou ganhar nadinha?

- Apenas beijos e carinhos.

- Já é ótimo! - Ela me apertou mais forte. - Eu te amo muito. Você é meu, Theodoro! Só meu.

MATA-ME DE PRAZERWhere stories live. Discover now