Capítulo 34.

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CAPÍTULO ESPECIAL.

Almoçamos tranquilamente, o restaurante era muito confortável, simples mas acima de tudo, muito bonito com atendentes atenciosos. Comemos um petit gâteau de sobremesa, e assim como o resto da refeição, estava magnífico.

Conversamos uns dez minutos mais e logo Thomas chamou o garçom, pedindo que lhe trouxesse a conta. Depois que Thomas pagou a conta, nos levantamos e saímos, fomos diretamente para o trem que nos levaria para baixo.

Pegamos o trem e a descida levou exatamente o mesmo tempo, o que era esperado. Quando chegamos ao solo novamente, Thomas chamou um táxi e pediu para que o motorista fizesse uma excursão pela cidade.

- Vai ser só por aqui ao redor? - perguntei.

- Sim, amor. Quero que conheça tudo.

- Eu vi muita coisa de lá de cima.

- Mas de perto é diferente. - sorriu.

- Então tá bom.

Concordei, não queria que ele gastasse mais do que já estava gastando, porém, não queria fazer desdém e se eu falasse sobre a quantidade de dinheiro que estava sendo gasto, elConsemlmente ficaria incomodado, assim como as outras vezes.

Eu tentava deixar isso de lado, mas a verdade é que era muito difícil. Eu me sentia desconfortável sabendo que tudo aquilo estava sendo pago só pra mim, e não só pelo dinheiro, mas também por todo o trabalho que estava tendo comigo.

Sabia que Thomas não gostava que eu pensasse no dinheiro mas era uma coisa inevitável, eu sempre fui simples demais para não me espantar com aquilo, sei que para o Thomas aquele tipo de vida era normal.. Mas para mim, não.

Afastei os pensamentos, não queria ficar me torturando com tudo aquilo, então me concentrei no passeio. O motorista nos disse o nome de todas as coisas pelas quais passávamos, especialmente as praias que eram muitas.

Passamos pelas conhecidas praias Barra da Tijuca, Ipanema, Copacabana, Leblon, Arpoador e Flamengo, o motorista disse que a praia do Flamengo tinha água imprópria para banhos mas era um ótimo local para curtir a vista.

- As praias daqui são mil vezes melhores que as nossas. - comentei, enquanto olhava pela janela.

- É porque o clima aqui é mais quente, são mais proveitosas.

- Mas não falo só por isso, elas me parecem mais bonitas também.

- É, também ganham nesse quesito. - concordou.

Demos mais algumas voltas, mas logo Thomas pediu para que o motorista nos levasse de volta à pousada, não deixei de olhar pela janela por nada, mas ainda mantia minha conversa com Thomas sobre a paisagem.

- Próxima vez que viermos, te levarei nos museus.

- Ainda nem terminamos essa e já está pensando em outra? - perguntei, sorrindo.

- Claro! Queria poder conhecer tudo, a pena é que o tempo é curto.

- É verdade.. Mas acho que pra conhecer completamente tudo, só morando aqui. - ri.

- Você é exagerada!

Quando chegamos na pousada, Thomas pagou a corrida enquanto eu o esperava do lado de fora do táxi, assim que ele saiu, nós entramos imediatamente e fomos para o quarto.

- Tá cansada? - perguntou, quando me viu jogar-me na cama.

- Na verdade nenhum pouco! - exclamei, mais animada. - Você disse que tomaríamos um banho de mar.

O Milagre [EM REVISÃO]Where stories live. Discover now