Eu fui isso, fui o melhor que pude, e continuo sendo, mas conformada com o meu mísero futuro.
Tenho pensamentos rápidos, passos lentos, e sinto como se os olhares junto ao vento me levassem a uma direção obrigatória. Eu entro em pânico em situações de extrema exposição, isso me fragiliza, não deveria. Meus amigos me solicitam mais atenção, mas o que eu sempre faço è me perder em meus pensamentos e me ausentar na minha realidade conformista de uma procrastinadora, pois não confio na minha capacidade de me tornar algo que tenho medo de não saber se è o certo.
Me agradeça no dia que eu salvar uma vida, e eu lhe agradecerei por existir e por confiar em mim. Isso seria o que eu iria ter dito, mas eu sou uma artista, que não sabe o que quer, leigamente indecisa, ignorante por tantos temas... essa sou eu.
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Aborrescência
RandomRelato de uma "aborrescente" sobre os problemas enfrentados nessa fase, como as paixões, a autoestima, a relação com os pais, as amizades... Como sobreviver a isso?