❤Capítulo 17❤

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Não me matem, please 😢

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Música: Shawn Mendes-Life of The Party.

Voltamos para casa e a mãe de Noah liga, avisando que ficarão até tarde trabalhando. Percebo que Noah está meio chateado, estamos vendo um filme, e ele está acariciando minha barriga, que já está com um pequeno volume.

_Tá tudo bem?_ Pergunto acariciando sua mão.

_Tudo.

_Noah, eu te conheço, sei que tem alguma coisa errada.

_Já disse que não tem nada errado._ Fala começando a ficar irritado, sei que estou sendo chata, mas quero saber o que está o chateando.

_Noah...

_MAS QUE MERDA, EU JÁ DISSE QUE NÃO ESTÁ ACONTECENDO NADA!_ Grita me assustando, lágrimas brotam nos meus olhos, ele parece se arrepender do que disse._ Amor...

Não o deixo terminar, vou em direção a porta e corro pelas ruas, que estavam molhadas devido a chuva mais cedo.

Sinto braços fortes agarrarem meus braços, penso que é Noah, mas um pano com um cheiro muito forte de álcool faz pressão no meu nariz. Me debato e tento gritar, mas minhas forças se esvaem e eu me entrego à escuridão.

{...}

Acordo e sinto cheiro de coisa guardada, corro meus olhos pelo quarto pequeno e vejo somente um baú velho e a cadeira que eu estou.

Meus pulsos doem, mexo eles e percebo que estou atada.

_Finalmente, pensei que não iria mais acordar._ Olho espantada para a dona da voz, a mulher que me destruiu, minha mãe.

_Por favor, não faça nada com o meu filho._ Peço com lágrimas nos olhos.

_Ah, você está grávida. Melhor ainda._Abre um sorriso maldoso e eu quero me estapear pelo que eu disse._John!

Um homem muito alto e forte entra no quarto, que está iluminado somente pela lua.

_Sim?_ Pergunta encarando minha mãe. Estremeço de medo ao ouvir sua voz grave e rouca.

_Ela é toda sua._ Sorri._ E você, não tente fazer nenhuma gracinha._Aponta para mim.

Ela sai batendo a porta, o homem me lança um sorriso malicioso que eu sinto nojo.

(Autora: Dêem play na música a partir dessa parte.)

Ele tira seu cinto e eu fico boquiaberta, penso no meu bebê, e em Noah. Ele já deve ter ligado para a polícia e para seus pais, pelo visto, fiquei desacordada por um bom tempo.

_Relaxa, não vai doer nada._ Fala ao perceber meu desespero.

_Por favor, eu te dou quanto dinheiro quiser, mas não faça isso._
Peço, já chorando.

Ele finge não me ouvir, tira a sua calça e vejo seu membro duro, choro e me debato, tentando sair daquela corda. Ele me desamarra e por um momento penso que ele desistiu e vai me deixar ir, que tola.

Ele me deita no chão e rasga minha blusa, tento chutar suas costas quando ele deita em cima da mim, mas estava sem forças, ele tira sua cueca e eu choro mais ainda. Tira minha calça e minha calcinha.

Fecho os olhos, chorando desesperadamente, pedindo há Deus que fosse um pesadelo, apenas um pesadelo.

Saio de meus pensamentos, sentindo uma dor absurda na minha intimidade, grito como nunca gritei, peço socorro, me debato. Então o homem parece se irritar e me bate, me espanca, chuta minha barriga. Eu choro pelo meu bebê.

Me sinto horrível, tanto físicamente como psicologicamente. Eu poderia ter ficado em casa, simplesmente ter ido para o meu quarto e deitado na cama, e depois eu e Noah nos entenderíamos, como sempre acontece. Mas eu estava de cabeça quente, e não pensei no meu filho. O que me faz querer me bater.

O homem me bate tanto que minha visão começa a ficar turva e embaçada, ele continua seus movimentos. Eu já não me debato mais, estou com a cabeça virada para o lado, enquanto minhas lágrimas descem pelo meu rosto.

A Suícida e o Popular (Livro 1) [Concluída]Donde viven las historias. Descúbrelo ahora